Grupo quer que todos os países concordem com medidas radicais para evitar a “catástrofe climática”

Os países mais vulneráveis ​​às mudanças climáticas estão pedindo um “pacto de emergência” para enfrentar o aumento das temperaturas. O grupo quer que todos os países concordem com medidas radicais para evitar a “catástrofe climática” na próxima reunião da COP26 em Glasgow.

Os ativistas verdes estão, dessa forma, pedindo o adiamento da reunião, citando problemas com vacinas para os delegados. O Fórum de Vulnerabilidade ao Clima (CVF) diz que o evento é crítico e não pode esperar.

Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

O grupo tem sido, portanto, fundamental para fazer com que o resto do mundo aceite a ideia de manter o aumento das temperaturas globais abaixo de 1,5 ° C neste século. Isso foi incorporado ao acordo de Paris em 2015.

Uma pesquisa recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas sugere, dessa maneira, que o limite será ultrapassado em pouco mais de uma década nas taxas atuais de emissões de carbono.

Contas enormes

Em menos de dois meses, líderes globais se reunirão em Glasgow para a COP26, a reunião mais crítica sobre mudança climática desde Paris. Antes da reunião de Glasgow, a CVF emitiu um manifesto sobre o que a conferência deve oferecer para manter o planeta seguro e proteger os mais vulneráveis.

Grupos ambientalistas sugeriram adiar a reunião. Alegam, portanto, que a distribuição de vacinas é injusta. E, ainda, que delegados de países mais pobres enfrentam contas enormes de hotéis em quarentena quando chegam ao Reino Unido.

Despesas de quarentena

O governo do Reino Unido respondeu a essas chamadas concordando, portanto, em pagar as despesas de quarentena do hotel de qualquer delegado, observador ou mídia de um país em desenvolvimento.

O grupo vulnerável diz, dessa maneira, que o progresso na mudança climática estagnou. E a COP26 deve avançar com o que chama de “pacto de emergência climática”.

Isso faria com que todos os países apresentassem um novo plano climático a cada ano até 2025.

Ft: bbc