No inicio deste mês de junho, houve constatação que as lavouras que apresentam boas condições correspondem a 82,2%
A colheita do milho em Mato Grosso do Sul começou a ser de forma precoce neste mês de junho. Diferente do que foi no ano anterior, esta mudança deve evitar impactos causados pelas possíveis geadas prevista para julho.
Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) a região norte do Estado está com este processo mais avançado. Com média de 1,7% da safra colhida. No sul a média é 0,5%, e na região central apresenta 0,1%.
Se comparado com a safra de 2021, em um recorte até o dia 17 de junho. A porcentagem de área colhida precoce de milho até o momento está 0,6 pontos percentuais acima. Os técnicos do projeto Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio de Mato Grosso do Sul (Siga/MS) estimam que a área colhida no estado até agora é de aproximadamente 11.900 hectares.
Além disso, em pesquisa realizada pela Aprosoja, no inicio deste mês de junho, foi constatado que as lavouras que apresentam boas condições correspondem a 82,2%, enquanto aquelas em condições regulares somam 11,6%, e as consideradas em condições ruins representam 6,2%.
Previsões do tempo na Colheita precoce de Milho
Apesar da produtividade estimada para a safra ser de 78,13 sacas por hectare e a expectativa de produção girar em torno de 9,34 milhões de toneladas. No entanto, está previsão depende da situação do tempo para se concretizar.
Se acaso ocorrer geada na região sul até a primeira quinzena de julho, esta projeção pode alterar, conforme explica coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta.
“A partir do dia 15 de julho, eliminamos o risco de perdas na produção, porque depois desse período. A cultura já está bem desenvolvida e a geada não representa riscos significativos de perdas”, disse Gabriel.
Conforme as informações do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do Estado do Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), entre os dias 20 de junho e 06 de julho. Aliás, a probabilidade de chuva é baixa para a maior parte do Estado, exceto na região Leste e no extremo Sul. Onde terá espera de acumulados de até 5 milímetros.
A meteorologista do Cemtec, Valesca Fernandes, ressalta que há previsão de baixas temperaturas para o mês de julho.
“Climatologicamente, há espera de atuação de massas de ar frio no inverno que podem favorecer a ocorrência de geadas. Mas isso precisa ser monitorado, baseado no sistema SISDAGRO [Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária] do INMET, que só é previsto três dias antes da possível ocorrência”, finaliza.
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