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O secretário especial de Produtividade e Competitividade do ministério de empresas e a Economia, Alexandre Ywata. Segundo ele, ao longo deste ano de 2022 gerou-se quase 1 milhão e novecentos mil empregos no setor formal, desse montante, 72% foi justamente nesse segmento de micro e pequenas empresas.

Micro e pequenas empresas aumentam participação na economia

O segmento se destaca no setor de Serviços

As micro e pequenas empresas já correspondem na economia  por 30% do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de produtos, serviços e riquezas produzidas no país.

Contudo, um faturamento que chega até R$ 3 trilhões por ano, o setor é responsável por 78% dos empregos gerados, além de promover em larga escala a inclusão produtiva dos microempreendedores individuais (MEI).

Diferentes fatores determinam o tipo de empresa nesse segmento, e  o critério preponderante é o do faturamento anual. De acordo com o Secretário Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.

Entretanto, Iwata, “no caso do MEI, empresas que vão até o faturamento anual de R$ 81 mil. Quando a gente olha para pequenas empresas a gente está com faturamento de R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões. E quando a gente olha para microempresa, são empresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano.”

O setor de Serviço é o que mais detém micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais, sinalizando mais da metade dos cadastros ativos no país. Mas, outros setores também se destacam como o Comércio, a Indústria e a  Construção Civil.

Dessa forma, concentração na área de Serviços comum nas economias maduras, por alavancar os arranjos produtivos dos demais setores, o que impulsiona a criação de empregos.

“Quando a gente olha a geração de emprego que o Brasil observou ao longo deste ano de 2022 – a gente gerou quase 1 milhão e novecentos mil empregos no setor formal – desse montante, 72% foi justamente nesse segmento de micro e pequenas empresas, e aí novamente o setor de serviços teve uma representatividade muito importante nesse processo”, destaca o secretário Alexandre Iwata.

Desburocratização

Por isso, outro fator que acelerou a criação de arranjos produtivos no país foi o processo de abertura do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

O tempo gasto para abrir uma empresa no país é decrescente desde 2019; o tempo médio era de 5 a 6 dias. Em agosto deste ano, o tempo é de 23 horas. Em alguns estados brasileiros, o marco é de 5 horas.

Contudo, tal facilidade revela um ambiente de negócios favorável à criação de novas empresas, e é visto por empresários nacionais como um diferencial para a economia do país.

Um avanço que reflete a adoção de medidas para reduzir a burocracia e facilitar a vida de quem quer empreender, como explica o secretário “para gente chegar nessa marca, teve todo um processo de facilitação regulatória, que não foi um ato isolado.

Então, a gente teve o marco de melhoria do ambiente de negócios, uma medida provisória de 2021. Antes disso a gente teve a Lei da Liberdade Econômica, que traz a definição de atividade de baixo risco.

Com isso, identificam-se cerca de 300 atividades que para entrar em operação não precisam de alvará, e isso traz uma celeridade muito grande para a empresa começar a funcionar.”

Além do tempo ímpar, as novas empresas também ganham a facilidade da assinatura digital, que dispensa o empreendedor do tempo e do custo de preparar documentação em cartório.

Sendo assim, ficam livres de licenciamento ambiental, e autorização de órgãos como Corpo de Bombeiros e  da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Tecnologia 5G impulsiona micro e pequenas empresas no Brasil

Então, a implantação da tecnologia 5G no Brasil simboliza grande oportunidade para micro e pequenos empreendedores. Especialmente pela demanda por desenvolvimento de softwares e outras soluções digitais como automação industrial, estimada em R$101 bi até 2030, segundo informa o secretário Iwata.

Por isso, ele afirma ainda que a tecnologia 5G vai trazer outros impactos positivos. Trazendo ganhos de produtividade e redução de custos. Tanto nas empresas e também para a economia.

A demanda por inovação tecnológica é outra fonte de oportunidades para novas empresas. Em especial para as startups – um segmento que vem crescendo muito no país, com o apoio de políticas públicas específicas, como o InovAtiva Hub.

“O InovAtiva Hub é um processo de aceleração de startups que traz maior conhecimento, tira dúvidas, traz orientações. E até hoje já conseguimos acelerar 2,8 mil startups nesse projeto InovAtiva Hub”, explica Alexandre Iwata.

 

Fonte: agencia brasil