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Anac diz que empresa deverá comprovar o oferecimento de alternativas de reacomodação em voo

Anac proíbe Itapemirim de vender de passagens após suspensão 

ITA teve suspensão abrupta de voos anunciada pela empresa no fim do ano passado, deixou mais de 45 mil passageiros sem atendimento

A Anac Agência Nacional de Aviação Civil proibiu a companhia aérea ITA pertencente ao Grupo Itapemirim de retomar a venda de passagens aéreas. ITA teve suspensão abrupta de voos anunciada pela empresa no fim do ano passado. Deixou mais de 45 mil passageiros sem atendimento.

A decisão veio, portanto, por meio de medida cautelar expedida ontem (7). Segundo a agência reguladora, a suspensão vale até que a companhia cumpra ações corretivas. Como reacomodação de passageiros, reembolso integral da passagem aérea aos consumidores que optaram por esta alternativa e resposta aos passageiros sobre todas as reclamações registradas na plataforma Consumidor.gov.br.

Anac diz que empresa deverá comprovar o oferecimento de alternativas de reacomodação em voo

Em relação à reacomodação de passageiros, a Anac diz ainda que a empresa deverá, portanto, comprovar o oferecimento de alternativas de reacomodação em voo de outras companhias de execução do serviço por outra modalidade de transporte ou de reembolso integral. Isso para a escolha do consumidor.

“A companhia deverá, portanto, ainda demonstrar a realização de quaisquer outros reembolsos devidos ao consumidor em decorrência de descumprimento contratual. Verificado desde o início da comercialização das passagens aéreas”, diz em nota.

O Grupo Itapemirim anunciou, portanto, a suspensão temporária de suas operações no dia 17 de dezembro para uma reestruturação interna.

Falência

O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça a decretação de falência do Grupo Itapemirim. Empresa é, portanto, responsável pela Itapemirim Transportes Aéreos ITA. O pedido foi feito no fim de dezembro, depois que a empresa suspendeu todas as operações, deixando passageiros sem voos em todo o país.

O Ministério Público solicitou ainda Justiça o bloqueio de bens e o afastamento do principal sócio da empresa.

Fonte: Agencia brasil