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Retorno às aulas Rede Municipal de Ensino

Retorno presencial às aulas de Campo Grande é marcado por adaptação

O retorno às aulas será no dia 2 de agosto com regras de biossegurança

O retorno presencial escalonado volta às aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande foi marcada pela adaptação de alunos e trabalhadores da educação às regras de biossegurança nas escolas. Assim, as 202 unidades escolares retomaram as aulas presenciais após 16 meses de suspensão por conta da pandemia da covid-19. Ações para garantir segurança aos estudantes e demais envolvidos no processo ficaram evidentes.

Desse modo, aplicou-se ações como o uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura, aplicação de álcool 70 nas mãos. E, ainda, as medidas de higiene e limpeza individual.

Retorno presencial e escalonado evitou aglomerações

Uma das principais ações para o retorno presencial das aulas da Reme foi justamente o sistema de escalonamento proposto. Isso, evitou aglomerações. E, portanto, permitiu que todos os estudantes, que desejassem e tivessem permissão dos responsáveis, voltassem para a sala de aula de forma presencial.

“Conseguimos organizar o retorno presencial com o escalonamento dos alunos. Cada unidade escolar elaborou seus procedimentos de biossegurança, levando em consideração o espaço físico e a quantidade de alunos.  Assim, durante esta primeira semana observamos que as regras foram cumpridas e todos se adaptaram.”, explica a secretária Municipal de Educação, Elza Fernandes.

Assim também, o retorno foi sentido como um momento de confiança e alívio. “Deu tudo certo. Eu queria muito voltar para a aula e tudo que precisar fazer a gente faz, para continuar vindo na escola”, afirmou a aluna do 5° ano da escola Nicolau Fragelli, Júlia da Silva, de 10 anos.”, disse Jeremias da Silva.

Cumprimento das regras de biossegurança

Acostumada a cozinhar para cerca de 150 alunos todas as manhãs e tardes antes da pandemia, a merendeira Márcia Cristina Rech da escola José do Patrocínio, que fica na BR-163 na região de Cachoeirinha, precisou se adaptar para fazer o almoço e a janta para apenas 25 estudantes.

As medidas de higiene para a alimentação dos alunos nas escolas também mudou para garantir o cumprimento das regras de biossegurança. Porém, cada escola define como os alunos vão comer a merenda.

“As medidas de higiene na manipulação dos alimentos e preparo da merenda, sempre existiram, dentro da cozinha já acontecia. O que ocorreu agora é que algumas práticas foram intensificadas ou passaram a ser aplicadas para impedir a disseminação da covid-19, como a desinfecção dos utensílios como pratos, cumbucas e talheres.”, explica a nutricionista da Superintendência de Alimentação Escolar (Suale), Michelli Ignácio.

Nova realidade nas escolas

Os professores, também passaram a viver a nova realidade nas escolas, com distanciamento e o desejo de ensinar e fazer a diferença. “É tudo diferente, para nós e para os alunos. Eles saíram das aulas presenciais em uma situação diferente da que estão voltando. Eles também precisam se adaptar, não é como era antes.”, opinou a coordenadora Lenine Ferreira da Silva, da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Professor Alberto Guilherme Batistoti, em Anhanduí.

A partir de segunda-feira (2/8) novas turmas de alunos vão iniciar as aulas presenciais no sistema escalonado. E quem fica em casa, na aula remota, deve acompanhar as atividades com o uso do caderno e com as orientações fornecidas pela escola em relação ao calendário de conteúdos.

Os alunos que estão no sistema escalonado podem tirar dúvidas com o professor na sala de aula, ou ainda das 10h às 11h e das 16h às 17h. “É neste período que o aluno no presencial poderá ir na escola e quem está no escalonamento na aula remota poderá ir na escola para tirar dúvidas. Quem está em aula remota pode procurar o atendimento on-line, exclusivo por WhatsApp”, explica o superintendente de Gestão das Políticas Educacionais, Waldir Leonel.