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O acordo, assinado entre o presidente-executivo da Petrobras, Jean Paul Prates, e Wael Sawan, que comanda a Shell, terá cinco anos de duração, segundo o comunicado

Petrobras e Shell firmam parceria para exploração e transição

A Petrobras ponderou que somente após a conclusão de análises técnicas por grupo multidisciplinar, projetos advindos do acordo terão estimativas oficiais de custo e retorno

A Petrobras assinou um memorando de entendimentos com a Shell para promover colaborações entre as empresas, incluindo oportunidades de exploração dentro e fora do pré-sal e esforços de transição energética, informou a petroleira brasileira em comunicado na quinta-feira (9).

O acordo, assinado entre o presidente-executivo da Petrobras, Jean Paul Prates, e Wael Sawan, que comanda a Shell, terá cinco anos de duração, segundo o comunicado.

O acordo acontece após Prates ter se reunido também nesta semana com executivos de outras grandes petroleiras, como BP, Petronas, TotalEnergies e Equinor, na conferência CERAWeek, em Houston. Assim, para avaliar futuras parcerias em potencial.

Assim, no caso da Shell, o acordo poderá contemplar iniciativas na exploração da Margem Equatorial, uma nova fronteira onde a Petrobras planeja avançar. Além de esforços em transição energética, com ênfase em renováveis e Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS), disse a empresa.

“Com essa parceria, as empresas reconhecem que sinergias em projetos de E&P que contemplem iniciativas de descarbonização são estratégicos em um cenário de economia de baixo carbono. E reforçam a intenção de buscar novas oportunidades de parcerias no Brasil e no exterior”, afirmou a empresa.

“Na frente ambiental, Petrobras e Shell pretendem estabelecer projetos para preservar e restaurar a biodiversidade. Portanto, com o objetivo de emitir créditos para compensar as emissões de carbono. Além disso, as empresas também buscarão atuar em conjunto em projetos de investimento social.”

Aliás, a Petrobras ponderou que somente após a conclusão de análises técnicas por grupo multidisciplinar. Projetos advindos do acordo terão estimativas oficiais de custo e retorno, necessárias para futuramente serem apreciados pelas instâncias de aprovação interna. De acordo com a governança da companhia.

Fontes: portalsolar, advfn