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Após cinco meses de queda a confiança dos negócios de pequeno porte na economia voltou a crescer em fevereiro.

Sebrae/FGV: Confiança dos pequenos negócios volta a crescer em fevereiro

Índice geral de confiança das empresas pesquisadas ficou em 88,4 pontos, com avanço de 3,8 pontos em relação a janeiro, quando estava em 84,6 pontos

Após cinco meses de queda a confiança dos negócios de pequeno porte na economia voltou a crescer em fevereiro, revelou pesquisa divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Por isso, todos os setores pesquisados indústria, comércio e serviços registraram melhoria nas expectativas.

Segundo a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, o índice geral de confiança das empresas pesquisadas ficou em 88,4 pontos, com avanço de 3,8 pontos em relação a janeiro, quando estava em 84,6 pontos.

Dessa forma, os indicadores acima de 100 pontos mostram confiança e, abaixo desse nível, sinalizam pessimismo.

O principal fator que contribuiu para a melhoria nas expectativas foi o desempenho da indústria de transformação. Mas, o indicador para o setor fechou em 94 pontos, com alta de 4 pontos.

Então, os segmentos de alimentos e vestuários apresentaram alta. Mas, em contrapartida, a confiança dos pequenos negócios nos segmentos refino e produtos químicos, e metalurgia e produtos de metal caiu.

Comércio

No comércio, o índice de confiança das micro e pequenas empresas cresceu de 81,8 pontos para 86,3 pontos. O indicador para o comércio está no maior nível desde novembro do ano passado.

Segundo Sebrae e a FGV, todos os segmentos do comércio melhoraram neste mês, com destaque para veículos, motos e peças (lojas de autopeças e pequenas revendedoras).

Em relação aos serviços, o índice de confiança subiu 1,2 ponto, para 86 pontos, interrompendo uma sequência de cinco meses de queda. Dos cinco segmentos pesquisados, quatro acompanharam a alta do setor, com destaque para serviços de informação e comunicação.

Sendo assim, o único ramo dos serviços que foi na contramão foram os transportes, cuja confiança recuou pela sexta vez seguida, com queda de 7,4 pontos.

Fonte: agenciasebrae