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A Prefeitura de Naviraí, via Projeto Educação Indígena Apoio Intersetorial, está executando o “Projeto Tembiaporã: Che Añekambia”.

Naviraí leva projeto de Educação Indígena para a Penitenciária

Educação de Naviraí leva projeto de Educação Indígena aos internos da Penitenciária de Segurança Máxima

A Prefeitura de Naviraí, por meio da GEMED Gerência Municipal de Educação, via Projeto Educação Indígena Apoio Intersetorial, está executando o “Projeto Tembiaporã: Che Añekambia”, que teve início no dia 3 de abril e é destinado aos 37 indígenas internos da Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, iniciativa fundamental para suprir essa lacuna e proporcionar um espaço de aprendizado e valorização da cultura indígena dentro do ambiente prisional.

Dessa forma, a aula inaugural do projeto contou não apenas com a presença da equipe multidisciplinar, mas também com a participação do diretor da Penitenciária de Naviraí, Jonas dos Santos Ferreira.

O Assistente Social Evandro Charão Machado e também o rezador da etnia Guarani Nhandeva, Sinforiano Domingues, reforçando o compromisso das autoridades locais em apoiar iniciativas que visam à ressocialização dos internos e à promoção da diversidade cultural.

Com duração permanente e contando com aulas semanais às quartas-feiras no período matutino, o projeto é pioneiro no Brasil.

Então, a equipe multidisciplinar responsável pela sua execução composta por um professor indígena, um assistente social e um acadêmico do curso de Ciências Sociais da UFMS, campus Naviraí.

Naviraí Educação Indígena

A equipe busca proporcionar um ambiente propício para o ensino da língua materna Guarani Kaiowá e valorização da cultura, visando resgatar a identidade dos internos e promover sua reintegração social.

Então, o projeto é um passo importante na construção de um ambiente prisional mais inclusivo e no fortalecimento da identidade indígena dos internos, contribuindo para sua reintegração na sociedade após o cumprimento de suas penas.

Sendo assim, alguns dos internos indígenas estão na unidade prisional há mais de 8 anos e ao se tornarem presidiários, deixam de ter acesso às ações culturais de suas comunidades e perdem a oportunidade de falar sua língua materna devido à falta de contato com seus parentes indígenas.

Fonte: pm naviraí