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Programa para mulheres refugiadas começou em setembro e vai até dezembro de 2023

Mulheres refugiadas da Venezuela recebem apoio em ação da ONU

Programa para mulheres refugiadas é financiado pelo governo de Luxemburgo e está sendo implementado pelas três agências da ONU

Os trabalhos do Programa Conjunto Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes no Brasil iniciam nesta segunda-feira (29). Trata-se de uma missão a Roraima composta por representantes da ONU Mulheres, do Fundo de População das Nações Unidas e da Agência da ONU para Refugiados. O embaixador do Grão-Ducado de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger acompanha o evento que vai até 1º de dezembro.

O programa é, portanto, financiado pelo governo de Luxemburgo. E está sendo implementado pelas três agências da ONU. Apesar da visita dos representantes e do embaixador marcar o início do projeto, o programa começou em setembro e vai até dezembro de 2023. Prioriza, nesse sentido, a integração socioeconômica de mulheres refugiadas e migrantes vindas da Venezuela.

Programa de mulheres refugiadas garantir que políticas

Segundo a assessoria da ONU Mulheres, o objetivo geral do programa é garantir que políticas e estratégias de empresas e instituições públicas e privadas fortaleçam os direitos econômicos e as oportunidades de desenvolvimento para venezuelanas refugiadas e migrantes. Para alcançar esse objetivo, a iniciativa é feita em três frentes.

A primeira trabalha com empresas, instituições e governos nos temas e ações ligadas a trabalho decente, proteção social e empreendedorismo. A segunda aborda, nesse sentido, mulheres refugiadas e migrantes. Isso para que tenham acesso a capacitações e a oportunidades para participar de processos de tomada de decisões ligadas ao mercado laboral e ao empreendedorismo.

E a terceira frente trabalha, contudo, com refugiadas e migrantes, para que tenham conhecimento e acesso a serviços de resposta à violência baseada em gênero.

Resultados esperados

Entre os resultados, o programa espera que mais empresas do setor privado ofereçam oportunidades de treinamento e de emprego para mulheres venezuelanas e que as iniciativas de integração socioeconômica de pessoas refugiadas e migrantes no Brasil sejam mais sensíveis às questões de gênero – não apenas nos estados onde o programa terá ações, mas em todo o país.

“Refugiadas e migrantes venezuelanas costumam enfrentar múltiplas formas de discriminação direcionadas a elas como mulheres relacionadas à sua etnia, condição social e econômica, idioma, etc. Nosso programa visa apoiar a integração socioeconômica dessas mulheres para que elas tenham igualdade de oportunidades e de acesso a tomadas de decisão, empregabilidade, atendimentos de saúde, educação e demais serviços no Brasil”, disse a representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia Divinskaya.

Fonte: Agencia Brasil