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A proposta ampliada pelo Congresso dos auxílios permite que o Executivo gaste R$ 41,2 milhões, apenas neste ano, em prol da PEC dos benefícios

Congresso promulga PEC dos benefícios sociais

O benefício aos taxistas deve custar R$ 2 bilhões e também será de julho a dezembro

O Congresso Nacional promulgou nesta quinta-feira (14/7) a proposta que autoriza a criação e a ampliação da PEC dos benefícios sociais até o fim de 2022 e a que viabiliza o pagamento do piso nacional da enfermagem. A cerimônia aconteceu no plenário do Senado e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ministros do governo federal.

Portanto, a proposta dos auxílios permite que o Executivo gaste R$ 41,2 milhões, apenas neste ano, em prol de benefícios. Será instruído um subsídio mensal a caminhoneiros no valor de R$ 1 mil. Aliás, esse subsídio será pago entre julho e dezembro deste ano a quase 900 mil profissionais. Os gastos com os benefícios serão de R$ 5,4 bilhões.

Do mesmo modo, o benefício aos taxistas deve custar R$ 2 bilhões e também será de julho a dezembro. No entanto, o Congresso não estabeleceu um valor fixo a ser repassado aos profissionais da classe e nem quantas pessoas serão contempladas. Caberá ao governo federal definir o total de beneficiários e quanto receberão.

O Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600, o que deve representar um custo de R$ 26 bilhões. Sendo assim, o novo valor será pago entre agosto e dezembro. Além disso, o governo vai zerar a fila para recebimento do benefício, o que vai ampliar o público-alvo da iniciativa para 19,8 milhões de famílias.

Além disso, o valor do Auxílio Gás será dobrado. Hoje, as famílias atendidas pelo programa têm direito, a cada dois meses, a um valor equivalente ao preço de meio botijão de gás de 13 kg. O auxílio será para o equivalente ao preço de um botijão de gás por bimestre. Esse novo valor valerá de julho até o fim de 2022. Desse modo, a medida terá um custo de R$ 1,05 bilhões.

Veja outros pontos da PEC dos Benefícios autorizada pelo Congresso

Estado de emergência: na proposta, há a previsão de que seja reconhecido estado de emergência no país durante o ano de 2022. Essa ferramenta é necessária para que o auxílio aos caminhoneiros e aos taxistas possa ser pago. Tendo em vista que a legislação eleitoral proíbe a criação de benefícios em ano eleitoral. A não ser que o país esteja sob estado de emergência.

Gratuidade dos idosos: repassar R$ 2,5 bilhões à União, estados, Distrito Federal e municípios que dispõem de serviços de transporte público urbano e metropolitano. O objetivo é minimizar as perdas das companhias em razão da gratuidade da tarifa a passageiros com 60 anos ou mais, conforme previsto no Estatuto do Idoso.

Alimenta Brasil: previsão de uma suplementação de R$ 500 milhões ao programa, que tem como finalidade promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra comida produzida pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e a destina a pessoas em situação de insegurança alimentar.

Compensação ao etanol: compensação financeira à cadeia produtiva do etanol na ordem de R$ 3,8 bilhões, em cinco parcelas mensais de R$ 760 milhões entre agosto e dezembro deste ano. O valor repassado será exclusivamente a estados que outorgarem créditos tributários do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos produtores ou distribuidores de etanol hidratado em seu território.

Biocombustíveis: como a proposta foi anexada à PEC dos Biocombustíveis, a matéria também prevê benefícios tributários a esses combustíveis. A ideia é garantir maior competitividade, por exemplo, ao etanol, diante dos combustíveis fósseis, como a gasolina.

Fonte: itatiaia