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Até 15 de dezembro, cada trabalhador poderá sacar até R$ 1 mil do FGTS. A medida beneficia 42 milhões de pessoas e pode injetar 30 bilhões na economia

Trabalhador poderá sacar até R$ 1 mil do FGTS

A medida beneficiará 42 milhões de pessoas e deverá injetar R$ 30 bilhões na economia

Cada trabalhador poderá sacar até R$ 1 mil de suas contas do FGTS. Tudo isso, até a data de 15 de dezembro. A medida beneficiará 42 milhões de pessoas e deverá injetar R$ 30 bilhões na economia. No caso de todos os trabalhadores retirarem esse dinheiro.

Isso foi resultado, da medida provisória assinada há pouco, pelo presidente Jair Bolsonaro. Pois, o saque tem como objetivo, diminuir o comprometimento de renda. Bem como, o endividamento das famílias. Por causa da crise sanitária provocada pela Covid-19.

No entanto, o calendário de saques começa em 20 de abril e vai até 15 de junho. O cronograma será detalhado pela Caixa Econômica Federal. Depois de 15 de dezembro, o dinheiro voltará para a conta vinculada do FGTS.

Porém, o pagamento ocorrerá por meio do aplicativo Caixa Tem. Que nos últimos anos, paga benefícios sociais e trabalhistas. Além disso, o dinheiro será depositado numa conta poupança digital. E ainda, a pessoa pode transferir, posteriormente, para uma conta-corrente por meio do celular.

Fora isso, o trabalhador poderá sacar o FGTS também em casos específicos

As demais possibilidades legais de movimentação dos recursos do FGTS continuam válidas. Estas são informações do Ministério do Trabalho e Previdência. O fundo pode ser sacado em diversos casos. Como por exemplo, despedida sem justa causa e extinção da empresa. Bem como, aposentadoria e falecimento do trabalhador. Como também, para pagar prestações do financiamento habitacional. Concedido, entretanto, pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Sobretudo, para pessoas com idade igual ou superior a setenta anos. E também com doenças graves definidas em lei.

De acordo com a pasta, o valor do saque não comprometerá a saúde financeira do FGTS. Ademais, não reduzirá também o apoio aos investimentos em habitação. Muito menos, de saneamento e infraestrutura. Os quais sempre se realizaram com recursos do fundo. Por último, o governo apresentou números para justificar a medida.

Em novembro do ano passado, o fundo tinha R$ 105 bilhões em patrimônio líquido. Desse total, R$ 29 bilhões estão como saldo de disponibilidade e podem ser sacados. Ao considerar as entradas e saídas mensais de recursos, sobrariam R$ 6,4 bilhões. Caso todos os trabalhadores façam o saque.

Segundo o governo, o fluxo projetado de saques não prejudica a manutenção da reserva técnica requerida. Afinal, esse mecanismo determina que o total de aplicações em títulos públicos federais de médio e longo prazos, se mantenha em valor superior aos saques ocorridos, nos três meses imediatamente anteriores.