Ministra do Planejamento lançou livro no RJ e afirmou que equipe econômica trabalha ‘nas vírgulas’ da PEC
A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou hoje que a equipe econômica do Congresso está trabalhando “nas vírgulas” do texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacote fiscal para “tranquilizar os agentes econômicos”.
Com pedidos da cúpula das Forças Armadas para que as novas regras da Previdência dos militares sejam discutidas por mais tempo, a ministra reforçou que os pontos incluídos no pacote de corte de gastos foram conversados com diferentes setores.
“Tudo que está na PEC foi consensuado, dialogado. Ela demorou porque conversamos com os militares, com o Judiciário, o Legislativo. Se não tivéssemos feito ajustes finos, a PEC pararia no Congresso por pressão normal e natural dos lobbies legítimos dos poderes”.
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Tebet falou durante o lançamento de seu livro “O voo das Borboletas” nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. A 20 dias do início do recesso do Congresso Nacional, ela disse acreditar que os parlamentares terão não apenas tempo de aprovar o texto. Mas também de aperfeiçoá-lo:
“Não apresentamos um texto perfeito e acabado. O governo colocou o texto da forma mais possível dentro de suas limitações, e o Congresso terá liberdade para modificar e ajustar como achar melhor. Com o acordo de líderes nós pudemos pular etapas e entregar no final do ano o ajuste fiscal necessário para que o Brasil cresça com sustentabilidade, câmbio controlado e garantindo sustentabilidade da dívida pública”.
Sobre Simone Tebet:
Conheça um pouco melhor a Ministra.
Simone Tebet é uma política e advogada brasileira, atualmente Ministra do Planejamento e Orçamento no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Antes disso, foi senadora por Mato Grosso do Sul de 2015 a 2023, vice-governadora do estado entre 2011 e 2014, e prefeita de Três Lagoas por dois mandatos. Ela também foi candidata à presidência nas eleições de 2022 pelo MDB, destacando-se como uma figura da chamada “terceira via”. Tebet ganhou projeção nacional durante a CPI da Covid-19, ao questionar medidas do governo federal relacionadas à pandemia.
Fonte: exame
