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A senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) defendeu o agronegócio paulista durante um encontro na Faesp.

‘Se o campo vai mal, tudo vai mal’, diz a senadora Tereza Cristina

Ela esteve com presidentes de sindicatos rurais e se comprometeu a ajudar produtores do Estado

A senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) defendeu o agronegócio paulista durante um encontro (4) na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). Ela esteve com presidentes de sindicatos rurais e se comprometeu a ajudar produtores do Estado.

“Se o campo vai mal, tudo vai mal”, disse a senadora durante discurso. “Estamos conversando com o Carlos Fávaro [ministro da Agricultura e Pecuária] para antecipar as ações de socorro aos produtores que estão sendo afetados em suas culturas.”

Tereza Cristina da agricultura esteve com o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, onde puderam ouvir os problemas dos produtores rurais e dos presidentes de sindicatos. Durante a conversa, ela sugeriu a criação de um documento com as demandas dos produtores paulistas.

“O documento que a Faesp está preparando será importante nessa discussão, pela força do agronegócio paulista na economia nacional”, comentou a parlamentar.

Tereza Cristina diz que agronegócio paulista merece uma atenção especial

Para a senadora, os problemas dos produtores de São Paulo são comuns em outros Estados. De acordo com ele, contudo, a região possui particularidades que precisam de uma “atenção especial” do governo federal.

Assim, Meirelles defendeu o agronegócio brasileiro durante a reunião. Ele disse que o setor era tratado como o “patinho feio”, mas hoje é o motor da economia brasileira e precisa ser tratado com prioridade.

O presidente da Faesp aproveitou a presença de Tereza Cristina para listar assuntos que considera essenciais e debatidos no Congresso Nacional. Assim, ele falou sobre o seguro rural e a ampliação do prazo dos financiamentos de produtores rurais que tiveram perdas em suas safras. Em São Paulo, por exemplo, 25% da safra de soja foi perdida.

“Nesse momento, mais que nunca, é importante estarmos todos juntos na defesa dos produtores rurais”, disse Meirelles. “Temos responsabilidade com os trabalhadores do campo e a produção rural e precisamos buscar ferramentas que os mantenham produzindo, contribuindo para o sucesso da economia brasileira. Nesse sentido, questões como a repactuação dos financiamentos, a subvenção ao seguro rural e o plano safra são urgentes.”

A senadora e Meirelles definiram alguns pontos que devem estar no documento que será entregue ao ministro da Agricultura. Dessa forma, entre os pontos estão: a regulamentação do Código Florestal, o financiamento dos produtores, volume de recursos, taxas de juros, acesso ao crédito, crédito de custeio, comercialização e investimento, subvenção ao seguro social e zoneamento agrícola.

Fonte: diariodoacre