O fundador da Virgin escolhe seus três livros principais de todos os tempos

Dada sua agenda lotada fundando empresa após empresa e partindo em intermináveis ​​aventuras temerárias, você pode se surpreender ao saber que Richard Branson é um grande leitor. Mas ele é.

O fundador da Virgin compartilhou longas listas de dezenas de livros que o influenciaram. E, também, dirige um clube do livro mensal por meio de uma empresa chamada Literati.

Se você está curioso sobre os livros que moldaram esse empreendedor icônico, mas ambas as opções parecem um comprometimento de tempo demais para você, uma postagem recente de Branson no LinkedIn pode ajudar.

Richard Branson nomeia três escolhas principais

Nele, Richard Branson reduz suas recomendações de muitos livros ao longo dos anos a apenas três títulos que ele acha que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida.

“Há uma lista quase infinita de livros esclarecedores, duradouros e impossivelmente brilhantes para recomendar, mas aqui estão os que vêm imediatamente à mente”, ele escreve antes de nomear estes como suas três escolhas principais.

1. “Só Garotos” de Patti Smith

Branson descreve Só Garotos (Just Kids), da roqueira Patti Smith, como “parte memórias, parte história de amor e parte elogio”. É, “um dos livros mais encantadores que já li”. O livro narra, dessa maneira, os primeiros dias de Smith no final dos anos 1960, início dos anos 1970 em Nova York e seu relacionamento com o fotógrafo Robert Mapplethorpe.

De acordo com Branson e outros críticos, o livro oferece muito mais do que fofocas sobre celebridades. E, ainda, um retrato de uma Nova York mais boêmia. Branson insiste que o livro de Smith o lembrou “que a vida torna-se mais rica pelas pessoas ao seu redor e, não importa em que direção você for puxado, você sempre pode voltar a si mesmo”.

2. “1984” por George Orwell

Se você não leu o clássico de Orwell desde o colégio, Branson sugere que agora pode ser a hora de revisitá-lo. “Embora o livro seja fictício e tenha sido escrito há mais de 70 anos, é preocupante, portanto, ver como ele é relevante hoje. 1984 explora, nesse entdo, um mundo distópico onde um regime totalitário mantém o poder espalhando desinformação destrutiva e propaganda”, explica ele.

“No mundo de hoje – onde a ciência é examinada, a vigilância está aumentando, as táticas do medo dominam a política e os ‘fatos alternativos’ sufocam a verdade, 1984 explica a relação inquebrável entre verdade e liberdade. À medida que navegamos na era pós-verdade, 1984 nos lembra porque é importante defender a verdade acima de tudo. ”

3. “Just Mercy” de Bryan Stevenson

Você deve estar familiarizado com Stevenson, um famoso advogado dos direitos civis e fundador do National Memorial for Peace and Justice. Comemora, portanto, vítimas de linchamento, de sua palestra no TED. Mas Branson insiste que quase todos podem se beneficiar investindo tempo em suas memórias , Just Mercy, também.

“A firme convicção de Bryan de que ‘cada um de nós é mais do que a pior coisa que já fizemos’ é uma mensagem muito importante”, insiste Branson. Ele observa, portanto, que o livro mudou as opiniões de muitas pessoas sobre a justiça criminal. Talvez possa mudar o seu também.

Este livro virou filme. Veja abaixo.

Filme: LUTA POR JUSTIÇA

Just Mercy (no Brasil; Luta por Justiça). Conta a história verdadeira de Walter McMillian, que, com a ajuda do jovem advogado de defesa Bryan Stevenson, recorre de sua condenação por assassinato. O filme é baseado nas memórias de mesmo nome, escritas por Stevenson.^[2]