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O milho safrinha atingiu o maior recorde dos últimos 10 anos: 14 milhões de toneladas

Produção de milho safrinha tem recorde em Mato Grosso do Sul

É a maior safra dos últimos 10 anos

A produção do milho safrinha encerrou o ano agrícola com um recorde de produção, superou 14 milhões de toneladas colhidas em MS. Esse é o maior número dos últimos 10 anos.

Entre a safra 2012/2013 e a de 2022/2023 a produção aumentou 81,3%. A área plantada teve um aumento de 49,8%. E a produtividade aumentou 21%. Os números foram contabilizados pelo Siga-MS (Projeto de Sistemas de Informações Geográficas do Agronegócio de MS) da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A área de milho na Segunda Safra 2022/2023 em Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 2.355.016,62 hectares. Já a produtividade média ponderada foi de 100,64 sc/ha. Esse resultado ocorreu por uma junção de fatores, entre eles, a boa quantidade de chuvas e a utilização de novas tecnologias.

As tecnologias ajudaram na regularidade das condições de lavoura, e minimizou a influência dos efeitos climáticos. De acordo com informações do Senar  (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), o milho ocupa a segunda maior cultura de importância na produção agrícola do país, ficando atrás somente da soja.

IMEA prevê queda na área de milho em Mato Grosso devido ao preço baixo que não cobre custos e o recorde da milho safrinha de MS

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) está prevendo que para o ciclo 2023/24, a área de milho deverá diminuir 6,27% ante a safra 22/23, “devido ao menor preço do cereal, que não está cobrindo as despesas, e às condições climáticas”. Dessa forma, a produtividade tem projeção de 103,85 saca/hectare, queda de 11,09% ante a 2022/23. “No entanto, o clima e a incidência de pragas e doenças serão fatores decisivos no rendimento final da cultura. Até mesmo das áreas que deverão ficar dentro da “janela ideal”. Assim, estima-se que a produção para a temporada fique em 43,75 mi de toneladas. Ou seja, 16,67% a menos que o que foi visto na safra 22/23”, aponta o IMEA.

“Diante desse cenário, somado aos menores preços no ciclo, o produtor está travando poucos negócios para a safra 23/24, no qual, até novembro a comercialização ficou em 15,59%. Aliás um atraso de 26,74 pontos percentuais em relação à média das últimas cinco safras. Contudo, a consolidação da redução na oferta em Mato Grosso no ano que vem pode ser um fator altista para os preços do milho. Por fim, outros fatores como a oferta nacional de milho segunda safra e o mercado externo do cereal, também podem influenciar nos preços”, conclui.

Os 14 milhões de toneladas de milho safrinha de MS são um recorde e não registrou esse número nos últimos 10 anos.

 

 

 

Com informações da Semadesc – Foto capa: Mapa