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Incêndios: em Mato Grosso do Sul 1,7 milhão de hectares viraram cinza

Prefeitura de Corumbá pede ajuda para combater queimadas no Pantanal

Nos últimos dias, a cidade chegou a ficar encoberta pela fumaça das queimadas; em Mato Grosso do Sul 1,7 milhão de hectares viraram cinza

A prefeitura de Corumbá (MS) pediu ajuda aos governos federal e de Mato Grosso do Sul para combater as queimadas no Pantanal. Com o período de seca, os incêndios florestais aumentaram na região. E estão se aproximando de áreas habitadas. Desse modo, nos últimos dias, a cidade chegou a ficar encoberta pela fumaça das queimadas.

Segundo o prefeito Marcelo Iunes, a seca deste ano está maior que em 2020. Ele também pediu ajuda da bancada de parlamentares do estado para que uma base do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (ibama) permaneça no município de forma permanente.

União de todos para combater queimadas

“Pela legislação, a preservação do Pantanal é atribuição do estado e da União, mas não podemos e não vamos ficar de braços cruzados esperando uma solução. Portanto, precisamos de novo da união de todos, inclusive dos nossos deputados estaduais para evitar uma tragédia ainda maior na nossa natureza”, afirmou.

Porto Murtinho

Em Porto Murtinho (MS), também na região pantaneira, imagens postadas nas redes sociais pelo Corpo de Bombeiros mostram o trabalho de combate aos incêndios. Homens da corporação enfrentam altas temperaturas para apagar as chamas e evitar que o fogo se alastre ainda mais pela região.

Tragédia de sua história

Assim também, em 2020, o Pantanal sofreu a maior tragédia de sua história. Incêndios destruíram, assim,  cerca de 4 milhões de hectares. 26% do bioma – uma área maior que a Bélgica – foi consumida pelo fogo. Dessa maneira, cerca de 4,6 bilhões de animais foram afetados e ao menos 10 milhões morreram.

Só no território de Mato Grosso do Sul, 1,7 milhão de hectares virou cinzas. No entanto, no Mato Grosso, a destruição foi maior: quase 2,2 milhões de hectares.

A região ainda não se recuperou direito e corre agora o risco de reviver essa catástrofe — e talvez numa escala até pior, segundo alerta de cientistas. A previsão é de um novo recorde de estiagem neste inverno. Somado a isso, o país vive uma crise hídrica, que também assola a região, com o nível dos rios mais baixo para essa época.

ft:agenciabrasil