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Campo Grande registrou 7.010 casos confirmados de dengue e Aedes aegypti e sete óbitos provocados pela doença.

Prefeitura cria ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti

É essencial que a população participe com os cuidados necessários contra a doença

A fim de evitar um possível aumento no número de casos de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura de Campo Grande deve estabelecer  e antecipar ações estratégicas de conscientização, engajamento comunitário e controle mecânico (eliminação de focos),  mobilizando todas as secretarias e órgãos municipais, instituições parceiras e sociedade civil organizada.

A prefeita de Campo Grande Adriane Lopes esteve reunida com o secretário municipal de Saúde José Mauro Filho, juntamente com a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e o secretário de Governo e Relações Institucionais, Mario César da Fonseca, para avaliar o atual cenário epidemiológico do Município e iniciar as discussões quanto a realização de uma grande campanha de mobilização.

“É necessário que haja um esforço coletivo para que a gente consiga ter um melhor resultado. E esse trabalho preventivo é fundamental para tanto. O quanto antes iniciarmos esse trabalho, menores são os riscos de sofrermos novamente com o aumento de casos destas doenças (dengue, zika e chikugunya)”, diz a prefeita.

O secretário de Saúde Jose Mauro Filho lembra que  uma das formas mais eficazes de prevenção é eliminar os possíveis criadouros do mosquito, sendo para isso necessário o envolvimento e participação de toda a sociedade.

“Não basta o Poder Público fazer a sua parte. É essencial que a população participe com os cuidados necessários contra a doença. Prestar atenção e se autoeducar diariamente, com a finalidade de manter o ambiente sempre limpo para impedir a proliferação do mosquito é de extrema importância”, ressaltou.

Combate diário

O titular da Sesau lembra que há dois anos Campo Grande não enfrenta uma nova epidemia de dengue. Apesar do resultado positivo, fruto das ações estratégicas e do trabalho das equipes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), que diariamente visita as casas da capital para combater o mosquito Aedes aegypti, é necessário que os cuidados sejam permanentes.

“E não é somente a  dengue que nos preocupa, mas também outras doenças, como a chikungunya.  A cidade do Rio de Janeiro sofreu com um aumento da doença que é tão danosa quanto a própria dengue.  Por isso é necessário que a gente faça grandes mobilizações, mas também reforça a importância do trabalho diário que é feito pelas nossas equipes”, enfatiza.

Ao todo são mais de 450 profissionais que circulam pelas ruas do Município e reforçam as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti  principalmente durante o período de chuvas.

De acordo com o levantamento da coordenadoria, a maior parte dos criadouros dos mosquitos estão dentro de nossas casas, e é por isso que os agentes de combate a endemias vão de porta em porta para conscientizar a população e auxiliar na eliminação de focos. Somente em 2022, foram utilizados quase 5 mil litros de inseticida nos fumacês e nas bombas costais.

As equipes que pulverizam o veneno circulam pelas regiões onde há uma maior incidência de infestação, buscando exterminar com o inseto que está na fase adulta, e assim reduzir a transmissão e crescimento do número de pessoas infectadas com as doenças provocadas pelo aedes.

Dados epidemiológicos

De 1º de janeiro a 21 de setembro deste ano, Campo Grande registrou 7.010 casos confirmados de dengue e sete óbitos provocados pela doença. No mesmo período. Foram confirmados laboratorialmente apenas 1 caso de Zika e 25 de Chikungunya.