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Teatro Glauce Rocha irão sediar espetáculos, danças e palestras sobre povos imigrantes e refugiados.

Teatro sobre imigrantes e refugiados movimentam semana de MS

Programação começa na quarta-feira (19) e segue até sábado (22) com atrações gratuitas

Entre quarta-feira (19) e sábado (22), o Sesc Cultura e o Teatro Glauce Rocha irão sediar espetáculos, danças e palestras sobre povos imigrantes e refugiados. Mas, com toda a programação gratuita, o objetivo é discutir sobre a viabilidade dessas pessoas.

No primeiro dia, a Companhia Nova de Teatro se apresenta no Teatro Glauce Rocha às 19h com o espetáculo “Barulho D’Água”.

Contudo, o público deve chegar com uma hora de antecedência para retirar os ingressos no local.

Dessa forma, já no dia seguinte, a Cia de Dança do Pantanal leva o espetáculo “Migrantes” para o Sesc Cultura, também às 19h. Na encenação, o público reflete sobre lutas são construídas durante os gestos de acolhimento.

Sexta-feira será dia de Mostra de Danças Árabes com participação especial da Associação Okinawa. Durante o sábado, a semana encerrada com um bate-papo com Áurea Katsuren sobre restauração de obras de arte.

Ainda no sábado, Alice Yura irá performar “Contos de Fadas”, em que irá permanecer sentada de costas para o público. Na performance, as pessoas poderão pentear seus cabelos enquanto conversam e discutir sobre já terem tocado ou não o corpo de uma mulher transsexual.

Sendo assim, o fechamento do dia, às 19h, haverá uma conversa sobre “Imigração Japonesa e suas marcas na Literatura”.

Teatro sobre imigrantes e refugiados – Sinopse

O premiado texto de Sérgio Meurer aborda o urgente tema dos Refugiados/ Imigrantes no país através de dois personagens: Geraldo e Gérard.

O imigrante austríaco, Geraldo, que veio ao Brasil, quando criança, com os pais que fugiam da guerra; hoje aposentado, residente em Florianópolis, conhece um refugiado vítima das catástrofes que assolaram o Haiti, Gérard.

Os dois se encontram durante as obras no edifício que habita Geraldo e Gérard trabalha. Então, a rejeição dos moradores do edifício com um trabalhador não brasileiro e a presença de outros núcleos migratórios apresentados em cena.

Do texto original de Sérgio Meurer, adaptadas, nessa encenação, algumas cenas, como ao final, que a leitura da vida de imigrantes em um cemitério.

Por isso,  a direção do espetáculo trouxe as personagens vivas e acrescentou outros imigrantes, como uma portuguesa que fugiu do regime de Salazar em Portugal, um Venezuelano, e ainda o retorno do personagem Gérard, refletindo sobre sua percepção de como ocorre o racismo no Brasil.

Originalmente o texto de Sérgio Meurer traz uma imigrante que morre numa viagem de navio no início do século passado; essa cena suprimida, a encenação acresceu slides texturizados sobre a chocante imagem do imigrante que apareceu afogado em uma praia por esses tempos atuais.

Personagem com sotaque ilhéu, Oralda foi acrescida na montagem.