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Ministro da Justiça e Segurança Pública detalhou como devem funcionar os Portos com as Forças Armadas anunciada pelo presidente.

Portos e aeroportos terão Forças Armadas após medida do Governo

Dino: “Com GLO, as Forças Armadas que estarão em portos e aeroportos podem fazer tudo”

Ministro da Justiça e Segurança Pública detalhou como deve funcionar os Portos e aeroportos com as Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) anunciada (1º) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Dessa forma, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que, com a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “as Forças Armadas que estarão em portos e aeroportos podem fazer tudo”, de atividades de policiamento a revistas.

Em coletiva de imprensa, Dino detalhou como deve funcionar a GLO que estará vigente nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), e nos aeroportos internacionais do Galeão, no Rio, e de Guarulhos (SP). A medida vai combater a atuação do crime organizado.

Por isso, a medida determina a atuação das Forças Armadas nestas regiões específicas até o restabelecimento da ordem e da segurança pública e valerá até maio de 2024.

Flávio Dino deixou claro que o governo federal não pretende substituir a atuação das polícias estaduais, e sim apoiá-las. Por isso, a GLO só incide sobre áreas federais: “portos, aeroportos e fronteiras”, conforme delimitado pelo ministro.

Dino defendeu a medida como o “melhor caminho” para atuação integrada entre a Polícia Federal e as Forças Armadas.

Portos e Forças Armadas

A Polícia Federal e a Marinha atuarão na Baía de Guanabara, tendo em vista a área de acesso ao porto do Rio de Janeiro; na Baía de Sepetiba, que dá acesso ao porto de Itaguaí (RJ); na região marítima que cerca o porto de Santos (SP); e no Lago de Itaipu (RJ), explicou o ministro.

Então, ele avalia que o Rio de Janeiro, onde estão concentradas as ações, “tem características muito singulares, entre as quais o domínio territorial de facções”.

Em outubro, a zona oeste foi palco de ataques que deixaram ao menos 35 ônibus queimados. O fato ocorreu após uma operação policial resultar na morte do sobrinho de um miliciano. Desde então, a PF reforçou sua atuação no estado para combater o crime organizado.

Aeroportos

Nos aeroportos internacionais do Galeão e de Guarulhos, a Aeronáutica e a Polícia Federal trabalharão em conjunto, segundo Dino.

Contudo, o ministro pontuou que a GLO “está focada naquilo que já é de responsabilidade federal. Não vamos substituir a atuação das polícias estaduais. Vamos apoiá-las”.

Fronteiras

As faixas que dividem o território brasileiro com outros países, explica o ministro, já têm sua segurança sob jurisdição três Forças Armadas, o que inclui o Exército, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF). “Juridicamente, portanto, não há necessidade de GLO”, conclui.

Sendo assim, segundo ele, a novidade é “um engajamento maior do que o habitual das Forças Armadas”. Haverá uma “ênfase territorial” em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Sobretudo nesses estados, há “uma ligação logística com as grandes facções de Rio de Janeiro e São Paulo”, acrescenta.

 

Fonte: cnn