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Mostra trará música, dança, performance e comida para curtir na rua.

PERFORMANCE: Cultura de rua tem mostra em Campo Grande

Bar do Zé Carioca será palco para os mais diversos corpos, vozes e sons se propagarem pela cena cultural local, sexta (16)

O evento do Cultura de rua, que antes apenas contavam passos diários, serão palco para os corpos, sons e cores que compõe a 1.ª edição da “Boca Suja mostra de performance na rua, que acontece a partir das 19h, da próxima 6ª feira (16), no bar do Zé Carioca

Entre a música dá pra citar o DJ Aruan com a experiência do “Vamos Comer Caetano” agora no Boca Suja, Mizuko MC e mais, mas o rolê também  traz performance com Fernando Cruz (Imaginário Maracangalha); Meriju Silva (Corrida das Drag), entre outros.

Vale ressaltar que, essa mostra, composta por muitos corpos marginalizados não só pela cultura mas pela sociedade em geral, não conta com financiamento, sendo classificada pela organização como um “ação artística de resistência”.

“Vamos ocupar a rua, a calçada com muita diversidade cênica. Então, artistas que ignorados pelo público e fora da bolha privilegiada. E na ausência de políticas públicas para a Arte de rua ocupamos a cidade com arte”, explica Estefania Martins Bueno.

Ícone da cultura underground, conhecida pelos figurinos que confecciona para quem produz arte nesse submundo, por suas borboletas e por se aventurar na arte como se aventura na vida, Loren a artista que se auto-descreve como negra, pobre, trans não binária, andarilha. Mas apresenta no Boca Suja sua mais nova criação para a cultura de rua.

Sendo assim, Dona de várias animações, “Mina Ciclo” é seu curta metragem que aparece como o mais novo trabalho da cineasta que, segundo descreve o evento, “retrata recortes da cidade de campo grande sob a lente de sua solidão”

Corpos frutíferos

Sem fins competitivos, a mostra livre e passado o chapéu para as performances, que obedecer os mais diversos gêneros e segmentos, como: dança; teatro; grafite; poesia; BDSM-drama; comédia, etc.

Por isso, dentre essas mais diversas pessoas, que respiram a arte como forma de vida, o próprio espaço onde realizada a mostra (Bar do Zé Carioca) aparece como o reduto das obras desses artistas.

Importante frisar que, não sendo necessária moral entre as apresentações, cada participante deve apenas obedecer a duração máxima de 13 minutos. O formulário pode ser conferido CLICANDO AQUI.

Contudo, esse dia 16 contará com apresentação do “Projeto Corpoesia”; com os movimentos de Ariell Lukasss; a performance de luta contra a homofobia de Alex Chastel; o humor do Stand Up de Daniel Lacraia e até a gastronomia d’A Gravata, além das flashs tatoos do grafiteiro e tatuador Diniz.

Ainda, vale ressaltar ainda a presença dos corpos do Coletivo Clandestinas que, após diversas apresentações como dos espetáculos “Mácula” e “Deus é Mulher” (encenado na Casa da Mulher Brasileira), trazem a nova performance “Erva Daninha”.

“O amor, a vontade de atuar e estar com as pessoas faz do Boca Suja um momento de comunhão. A Boca que tem fome e denuncia, a Boca que beija e faz poesia. Então, a Boca que fuma, bebe e grita na rua o que proibido, o que desejo! Ainda dá tempo de se inscrever: @bocasujamostradeperformance“, complementa Estefania.

Sendo assim, para quem quiser desfrutar, o evento acontece na sexta-feira (16), a partir das 19h, no bar do Zé Carioca, que fica localizado na R. General Mello, 91.

 

 

 

Fonte: cultura CG-SECTURG