Você está visualizando atualmente MJ prorroga emprego da Força Nacional nas Terras Indígenas
O emprego da Força Nacional nas Terras Indígenas da região vem sendo implementado, após registros de violência praticados

MJ prorroga emprego da Força Nacional nas Terras Indígenas

O emprego da Força Nacional nas Terras Indígenas da região vem sendo implementado, após registros de violência praticados

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou assim, por mais 60 dias, contados a partir de hoje (23), o emprego da Força Nacional nas Terras Indígenas (TI) de Nonoai. A Terra está localizada no Rio Grande do Sul. A Portaria nº 27, que autoriza a prorrogação visando a preservação da ordem pública e da incolumidade de pessoas e patrimônio, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

O emprego da Força Nacional vem sendo implementado nesta e em outras terras indígenas da região, após registros de violência praticados contra indígenas. Dessa forma, os problemas que vêm ocorrendo na área, inclusive de assassinatos de lideranças indígenas, têm sido denunciados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Segundo a entidade, há também registros de indígenas espancados e aprisionados. “Tudo para saciar a saga do lucro e da ganância sobre os bens indígenas”, informou o Cimi em outubro.

Terra Indígena – Nonoai

Em novembro, um indígena de 23 anos da Aldeia Pinhalzinho foi morto na TI Nonoai. De acordo com o Cimi, o assassinato está ligado aos conflitos gerados no território em decorrência da prática do arrendamento.

“É chegado o momento de se reverter o quadro perverso de esbulho e violência. Sendo assim, começar a identificar e processar os que se beneficiam da produção de soja transgênica dentro das áreas indígenas. Fechar os olhos para os crimes é o mesmo que avalizá-los”, disse a nota publicada pelo Cimi.

Força Nacional e as Terras Indígenas

Diante da escalada de violência praticada contra índios da região, lideranças indígenas pediram, em novembro de 2021, durante o acampamento Levante pela Democracia, que o Ministério Público Federal (MPF) adote providências para barrar arrendamentos em seus territórios.

Na oportunidade, os indígenas entregaram um documento para os procuradores da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.

Portanto, a Força Nacional e da Polícia Federal permanecessem na região. Desse modo, com o objetivo de “salvaguardar a vida e a integridade física” de todos integrantes da comunidade.

Fonte: Agência Brasil