Você está visualizando atualmente Liberação de agrotóxicos cai no Brasil em 2023, após sete anos
O número de Liberação de agrotóxicos no Brasil caiu em 2023, depois de sete anos seguidos de alta, apontam dados da CGAA.

Liberação de agrotóxicos cai no Brasil em 2023, após sete anos

O número de liberação de agrotóxicos no Brasil caiu em 2023, depois de sete anos seguidos de alta, apontam dados da Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA), do Ministério da Agricultura.

Dessa forma, em seu primeiro ano, o governo Lula aprovou 555 produtosuma queda de 15% em relação a 2022, quando o Brasil liberou 652 agrotóxicos, um recorde da série histórica, iniciada há 24 anos.

Apesar da redução, a quantidade de aprovações em 2023 foi a 3ª maior da série.

Seguindo a tendência dos últimos anos, a maioria dos pesticidas aprovados são genéricos (520), ou seja, “cópias” de princípios ativos inéditos que feitas quando caem as patentes ou produtos finais baseados em ingredientes já existentes no mercado. Os outros 35 produtos são inéditos.

Por isso, a partir deste ano, a aprovação dos agrotóxicos deve ficar mais rápida. Isso porque o presidente Lula sancionou, no final de 2023, a nova lei que acelera o tempo de análise para a liberação dos produtos.

Os números do Ministério da Agricultura mostram também que:

  • 365 agrotóxicos liberados para os agricultores os chamados “produtos formulados”. Mas, os outros 190 foram para uso na indústria – estes são conhecidos como “produtos técnicos”, matérias-primas utilizadas na fabricação dos pesticidas.
  • do total, 465 produtos químicos, enquanto 90 são biológicos(hormônios, insetos, vírus), que têm baixo impacto ambiental e são voltados para a agricultura orgânica – pela nova legislação brasileira, eles também chamados de agrotóxicos.

Produtos inéditos na Liberação de agrotóxicos no Brasil

Dos 35 pesticidas inéditos, 24 liberados para o uso dos agricultores, enquanto 11 são voltados para as fabricantes de agrotóxicos.

Entre os que podem ir direto para o campo, destaca-se o Resuris, à base de Fluindapir e Clorotalonil, que considerado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como altamente tóxico para a saúde humana.

O Resuris é um fungicida usado nas plantações de milho, soja e amendoim.

Já a classificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificou um agrotóxico “altamente perigoso” e mais 14 “muito perigosos” para o meio ambiente.

A liberação dos produtos é uma decisão dos três órgãos: Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura.

Fontes: jornalosul, uol, noticiapretal, ohoje