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Durante a Feira cultural no Bosque da Paz, ainda terá apresentação do grupo de dança Mahila, apresentação cigana com Aninha e danças árabes com Hana Aysha

Feira cultural no Bosque da Paz terá mais de 350 expositores

O evento deve se repetir mensalmente em todo terceiro domingo do mês no mesmo horário

No próximo domingo (21/8) será realizada a Feira Cultural do Bosque da Paz com mais de 350 expositores no bairro Carandá Bosque. Apoiado pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), o evento irá reunir música, dança, artesanato, moda, gastronomia e lazer mensalmente.

Sendo assim, começando às 9h e seguindo até 14h na  Rua Kame Takaiassu, 500, a feira do próximo fim de semana terá yoga na abertura com o professor Rodrigo Duarte, teatro com Conceição Leite e Maria Rita Gonçalves, grupo de dança cigana com Luna Negra e música com o cantor Cezinha.

Durante a Feira Cultural no Bosque da Paz, ainda terá apresentação do grupo de dança Mahila, apresentação cigana com Aninha e danças árabes com Hana Aysha, além de mais música com Gras, Lenilde Ramos, As Cores de Almodóvar.

Já a apresentação irá ficar por conta de Silvana Valu e Romilda Pizani. E, com objetivo de manter as ações vivas na praça, o evento deve se repetir mensalmente em todo terceiro domingo do mês no mesmo horário.

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Professora do Reme cria personagem ” preta princesa ” para ensinar sobre cultura e história afro-brasileira

A escola é o lugar de aprendizado e também de reflexão sobre os diversos temas presentes na sociedade. Portanto, o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena é essencial e importante na rotina das Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) e das escolas de ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande.

Na Emei Ivone Calarge Zahran, no Jardim das Meninas, a professora Andreia Souza Cássio desenvolveu um projeto diferente para aproximar os alunos dos temas relacionados a história e cultura do povo negro. Sendo assim, é com a personagem “Preta Princesa” que ela mostra aos alunos que todos são iguais. “Para as crianças é muito natural uma princesa preta, eles ficam encantados com a roupa e o bebê. Na verdade eu uso o nome “Preta Princesa” para os adultos. As crianças são, na maioria das vezes, desprovidas de qualquer tipo de preconceito”, explica a professora.

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Andreia decidiu criar a personagem após refletir que na sua infância não se via representada, por exemplo, nos livros e nas histórias. “Para mim fez falta. Hoje tenho dois filhos e eles também precisam se ver, assim como outras crianças”, afirmou.

Aliás, o encantamento dos pequenos com a “Preta Princesa” é instantâneo. A roupa e a coroa de princesa já basta para que meninas e meninos prestem atenção em cada movimento de Andreia, que canta cantigas, dança, conta histórias e também tem a companhia do seu bebê (uma boneca) que representa sua filha. Assim, em suas falas aos alunos, a professora explica sobre a cultura do povo negro e do dia a dia da mulher negra.

Ensino

As leis n. 10.689/2003 e n. 11.645/2008, estabelecem a inclusão obrigatória – na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”.  O conteúdo programático inclui diversos aspectos da história e da cultura que carcaterizam a formação da população brasileira. A partir dos grupos étnicos – como o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

Além disso, os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros são ministrados em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.

Fonte: PM de Campo Grande