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Objetivo de pressionar os líderes políticos a agir em meio às alterações climáticas, estudantes de todo o mundo voltam a fazer greve às aulas

Estudantes protagonizam nas ruas mais uma greve por ações climáticas

Última greve climática global realizou-se em 24 de setembro e reuniu cerca de 800 mil pessoas em mais de 1,5 mil cidades

O movimento ambientalista Fridays for Future convocou (22) uma nova greve climática de estudantes com cerca de 1,5 mil ações em vários pontos do mundo.

Com o objetivo de pressionar os líderes políticos a agir em meio às alterações climáticas, estudantes de todo o mundo voltam a fazer greve às aulas. Trata-se de um movimento que começou em 2018 com a jovem ativista sueca Greta Thunberg.

Greves de estudantes

Há três anos, Greta Thunberg ( estudante sueca) impulsionou as greves estudantis ao faltar, durante várias semanas, às aulas para protestar frente ao Parlamento sueco, contra a falta de ações climática. Ela volta, no entanto, ao mesmo local para a manifestação de hoje.

A última greve climática global realizou-se, portanto, em 24 de setembro. Reuniu cerca de 800 mil pessoas em mais de 1,5 mil cidades, segundo o balanço do Fridays for Future.

Na página do movimento global que promove as iniciativas, o Fridays for Future diz que os estudantes não têm outra escolha. “Estamos lutando pelo nosso futuro e o de nossos filhos. Fazemos greve porque ainda há tempo para mudar, mas o tempo é essencial”.

O objetivo é, nesse sentido, de unir as pessoas em torno da ciência e pressionar os líderes políticos. E fazê-los, assim, agir em função da evidência científica.

Medidas reivindicadas

Entre as medidas reivindicadas, o Fridays for Future quer manter o aumento da temperatura global 1,5°C abaixo dos níveis pré-industriais. Assegurar, dessa maneira, a justiça e equidade climáticas e ouvir a ciência.

Em Portugal, o movimento é organizado pela Greve Climática Estudantil. Culpa, portanto, o “sistema sociopolítico atual de exploração e opressão. Baseado no mito de que é possível ter um crescimento econômico infinito num planeta com recursos finitos”.

O movimento defende, portanto, que não basta cortar emissões. “É necessária uma abordagem sistêmica aos valores sociais contemporâneos e que essa crise seja tratada como um eixo central na política”.

Fonte: Agencia Brasil – Foto: Saudemais