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O Espetáculo “Até que a Morte nos Repare” estreia essa semana, nos dias 9, 10 e 11 de março, às 19h30, no Sesc Cultura.

Espetáculo “Até que a Morte nos Repare” estreia em Campo Grande

Espetáculo “Até que a Morte nos Repare” estreia com artistas amadores nesta semana

O Espetáculo “Até que a Morte nos Repare” estreia essa semana, nos dias 9, 10 e 11 de março, às 19h30, no Sesc Cultura. Com entrada franca e classificação de 12 anos.

Dessa forma, o espetáculo é o produto final do projeto Amadores II, do diretor Nill Amaral, da Cia OFIT, de Campo Grande .

Como um thriller, o espetáculo traz uma narrativa cheia de surpresas e suspenses a cada cena, em que o público passa a ter contato com pistas e álibis do mosaico de um crime. Esse quebra-cabeça, cujas peças não se encaixam com precisão, é o mote que atravessa a reconstituição de cenas, dúvidas e corpos prestes a explodir.

Então, entre um detalhe e outro, uma sequência de versões sobre o suposto ocorrido cria um ambiente onde todos são suspeitos.

O espetáculo é o resultado do projeto Amadores II e a dramaturgia foi criada a partir de um processo colaborativo, como destaca o diretor Nill Amaral.

Projeto Espetáculo “Até que a Morte nos Repare”

A construção do texto contou com a consultoria dramatúrgica de Éder Rodrigues. No decorrer dos ensaios, eu propunha vários temas para serem improvisados e o tema resultou no texto da peça onde o dramaturgo fez uma orientação organizando e propondo a escrita das cenas.

Por isso, o elenco é formado por cinco artistas amadores que compartilham o palco com um ator e uma atriz profissionais.

““Em dezembro, iniciamos todo o processo e, no mês seguinte, fizemos a seletiva dos atores amadores”, pontua Nill que no processo de montagem da peça priorizou as experimentações .”

Não me preocupei com o resultado final em si, embora, tudo se encaminhou nessa direção. Então, ao perceber a densidade cultural do trabalho, dei enfoque ao experimento de diferentes linguagens teatrais para que os atores pudessem encontrar a essência do teatro, a melhor forma de se expressar, revelando assim múltiplas possibilidades de sentidos por meio da fala e dos signos da cena [iluminação, texto, música, etc] que o levem ao contato com o domínio do ofício de ser ator.

Por isso, tanta pesquisa para construção das personagens de “Até a Morte nos Repare” tem desencadeado bons resultados na montagem da peça de teatro e, consequentemente, empolgado o elenco que tem aprendido muito em tão pouco tempo.

Outro que está entusiasmado com a imersão nas técnicas teatrais é o escritor e produtor cultural Viny Almeida, de 28 anos

“É tudo muito diferente para mim. Estou gostando muito do processo, da dramaturgia que não é linear e, também, da possibilidade de dividir o palco com dois artistas experientes [Ligia Prieto e Samir Henrique], que têm sido generosos em cena, afirma a jovem atriz, Melinda Almeida, de 19 anos, que vê em Amadores II a possibilidade de criar seu networking no Estado. “Vim do interior de São Paulo para o MS e, aqui, está sendo meu recomeço. Não tenho como prever o que vai acontecer, mas, sem dúvida, é uma chance maravilhosa de inserção no cenário cultural”.

“Sou do audiovisual, então, meu entendimento sobre atuação vem do cinema. Brinco que é uma oportunidade ‘FULL HD’ dos princípios básicos do teatro, porque a todo tempo o Nill Amaral nos passa referências de técnicas e estilos diferentes de fazer teatral. Há um estímulo para que façamos pesquisas que enriqueçam as personagens”, explica o artista que pretende aplicar o conhecimento adquirido em seus novos trabalhos.

Por isso, conhecimento que é potencializado com a colaboração do artista, Gil Esper, cuja missão é captar a sinergia dos atores e a potência do texto criando um diálogo com a iluminação e o cenário.

“A questão da visualidade da cena é a segunda etapa de montagem da peça. Estamos trabalhando com algumas ideias na concepção da luz e das cenas. O elemento cadeira, por exemplo, vai ser trabalhado, em diversos momentos, de forma ressignificada”, revela.

Artistas

Ligia Prieto, Samir Henrique, Stephanie Verazzi, Bruno Samaniego, Karine Araújo, Melinda Almeida e Vini Willyan compõem o elenco em cena do espetáculo. Enquanto a direção é de Nill Amaral; Consultoria dramaturgica de Éder Rodrigues; coordenação de criação de espaço e visualidade da cena, Gil Esper; iluminação e montagem, Rodrigo Bento; videografia e arte designer Bruno Augusto; assistente de Vídeo Thiago Cunha e produção Cia. Ofit e de Thays Nogueira.

“Até que a Morte nos Repare” é parte do projeto Amadores II que conta com recursos do FOMTEATRO – Programa de Fomento ao Teatro, da Sectur – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande.

Sendo assim, o trabalho tem também a co-realização do Sesc Cultura, Fecomércio MS, e o apoio da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul, do governo do Estado.

Amadores II

Ao todo, o projeto extrapolou o marco de 100 inscritos no processo seletivo. Deste total, 20 candidatos participaram, por dois dias, de uma vivência no Sesc Cultura junto ao diretor Nill Amaral e da atriz Ligia Prieto. Mais do que uma simples audição, os encontros buscaram quebrar a quarta parede entre direção e elenco em potencial.

Dessa forma, em sua segunda edição, o trabalho surgiu do desejo de prosseguir com um dos principais projetos da Cia OFIT: “Amadores:

O que você gostaria de dizer através do teatro e não teve a oportunidade?”, concebido em 2017, que resultou na montagem da peça “Pedra Bruta – Ensaio para colher o provisório das coisas”. Espetáculo que apresentado 20 vezes.

Em cartaz no Sesc Cultura, as apresentações serão realizadas nos dias 9, 10 e 11 de março sempre às 19h30. Com entrada gratuita e classificação de 12 anos, os ingressos  retirados 30 minutos antes de cada sessão na unidade do Sesc Cultura que fica na Avenida Afonso Pena, n.º 2270, centro de Campo Grande.

Informações sobre o projeto e o andamento da montagem do espetáculo acompanhadas pelo Instagram e Facebook (@ofitcia).

 

Fonte:cultura.gov