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A evolução no campo das tecnologias permite tratamentos cada vez menos invasivos e com resultados expressivos para melhorar a pele.

Entenda 7 tratamentos não invasivos podem fazer na pele

É possível ter uma pele perfeita sem recorrer à maquiagem?

A evolução no campo das tecnologias permite tratamentos cada vez menos invasivos e com resultados expressivos para melhorar a qualidade da pele”

As mulheres amam o resultado de uma maquiagem bem-feita, mas nem todas gostam de gastar um tempo precioso para “corrigir” cada imperfeição da pele. Manchas, irregularidades de textura da pele, cicatrizes de acne, danos causados pelo sol e melasma, entre muitas outras coisas, ainda geram certa dependência da pele facial pelos pigmentos.

“Uma pele naturalmente bonita deve ser saudável e ter uma rotina de cuidados adequados a cada tipo, idade e época do ano. Bons hábitos de vida são pilares essenciais: alimentação equilibrada, sono de boa qualidade, exercícios regulares, evitar bebida alcoólica e tabagismo são fundamentais para a manutenção da beleza da pele; é claro, o uso do fotoprotetor adequado torna-se prioridade, já que é ele que impede a maioria dos danos ao maior órgão do nosso corpo, a pele”, afirma a dermatologista Lilian Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Os médicos explicam abaixo os principais tratamentos não invasivos para uma pele saudável e bonita:

Lasers de picossegundos: essa é uma das mais recentes tecnologias para tratar manchas, melasma, remover tatuagens e melhorar a textura da pele, segundo Soriani. É possível tratar uma infinidade de imperfeições na pele com os lasers Pico Ultra 300 ou Picolo. “Picossegundo é igual a um segundo dividido por trilhões, ou seja, trilionésimos de segundos.

O laser de tratamento de manchas, ao aplicado, capaz de ‘despedaçar’ o pigmento, ou seja, ele espatifado em pedaços muito menores, o que facilita ao organismo eliminar esses pigmentos com menos efeito colateral”, afirma o médico.

Toxina botulínica

Segundo Lilian, a toxina botulínica previne as rugas dinâmicas na testa, nos olhos e entre sobrancelhas. “Ela atua na musculatura evitando contração e fraturas da pele. No entanto, é um tratamento que deve ser feito frequentemente de duas a três vezes ao ano, pois possui durabilidade de quatro meses”, diz a médica.

Preenchimento

Para combater rugas ou volumizar pontos da face, o preenchimento com ácido hialurônico é um dos principais procedimentos estéticos realizados atualmente, pelos bons resultados alcançados e pela segurança da substância, que já está presente no nosso organismo.

“O ácido hialurônico hidrata e traz vitalidade à pele, pois atrai moléculas de água entre as células. Nos tratamentos estéticos, essa substância é usada como preenchedor, pois proporciona volume às áreas tratadas, melhora o contorno facial e promove uma aparência mais harmônica”, explica a médica Lilian.

Radiofrequência microagulhada

Indicada principalmente para a flacidez leve de pele, a tecnologia Morpheus é um equipamento cuja ponteira conta com microagulhas que vão penetrar profundamente na pele e liberar radiofrequência nas camadas mais profundas.

“Cada agulha emite radiofrequência para aquecer as camadas do tecido cutâneo, estimulando a produção de colágeno e elastina e firmando a pele. O procedimento rápido, mas os resultados não imediatos, surgindo gradualmente e melhorando conforme mais sessões realizadas.

Geralmente, recomendamos de 2 a 3 sessões,  nesses tratamentos não invasivos mas esse número pode variar caso a caso”, diz o Dr. Soriani. O tratamento é indicado para flacidez, rugas e linhas em diversas regiões, incluindo colo, pescoço, face e ao redor da boca e dos olhos.

Ultrassom microfocado:

A tecnologia entrega pontos de coagulação térmica em uma série de linhas em duas profundidades: derme profunda e na camada muscular – SMAS (sistema músculo aponeurótico).

Aparelhos mais recente como o Liftera também tem aplicado em caneta, que facilitam o tratamento de áreas mais delicadas (ao redor dos olhos e lábios, por exemplo), explica Soriani. “A energia de ultrassom focada em um ponto abaixo da superfície da pele, concentrando-se em uma área de aproximadamente de 1,5 mm cúbico por ponto.

O aquecimento ocorre na derme e no sistema superficial do músculo aponeurótico (SMAS) através de pontos de coagulação. Trata-se de um tratamento cuja ação é dentro da pele não gerando nenhum tempo de inatividade. O músculo sofre uma contração imediata ao atingido pelos pontos de coagulação.

Isso produz um efeito lifting, que pode apresentar evolução no período de três meses após o procedimento, quando o novo colágeno continua produzido. O objetivo, então, é encurtar o músculo para tracionar a pele para cima, resultando em um efeito lifting não cirúrgico”, diz o dermatologista.

O ultrassom microfocado também usado para formar a famosa “poupança de colágeno”, estímulo dado antes dos primeiros sinais do envelhecimento, como forma de prevenção, além de estrategicamente acima dos olhos para levantar o olhar com efeito similar ao da toxina botulínica, tratar a gordura da papada, entre outras indicações.

Bioestimulador de colágeno:

Outra forma de estimular o colágeno e combater a flacidez, além de promover sustentação, é por meio dos bioestimuladores injetáveis, segundo a Dra. Lilian. “As substâncias utilizadas geralmente são o ácido polilático ou a hidroxiapatita de cálcio; quando aplicados, provocam uma inflamação muito controlada que provoca estímulos e aumento do número de fibroblastos, causando uma maior produção de colágeno naquela região. É uma técnica muito interessante para promover sustentação da pele; o bioestimulador é aplicado nas bochechas, mandíbula, queixo, têmporas e pescoço, conforme indicação”, esclarece a dermatologista.

Radiofrequência multifracionada:

A novidade chegou ao Brasil com a tecnologia Futera, que emite ondas eletromagnéticas convertidas em calor na pele, o que promove rejuvenescimento facial. “Nós chamamos esse tratamento de microagulhamento sem agulhas. Mas, uma técnica que utiliza a radiofrequência para melhorar a pigmentação, poros e textura da pele. É pouco agressivo, indolor e permite uma recuperação muito rápida”, explica Soriani.

Sendo assim, os dermatologistas argumentam para esses tratamentos não invasivos que, em alguns casos, é necessário a associação de técnicas para produzir os efeitos desejados. “De qualquer forma, procure sempre um médico para a indicação correta do procedimento a ser realizado”, finaliza a Dra. Lilian.

 

Fonte: siterg