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O robô foi criado por um grupo de cientistas cubanos que abriu uma empresa de tecnologia no interior de São Paulo, em 2007

Brasil tem robô agrícola que coleta dados sozinho na plantação

Essa ainda não é uma realidade de todo o campo brasileiro, mas já tem produtor fazendo testes com a supermáquina

Um robô agrícola formado por quatro computadores que consegue enxergar, aprender e andar sozinho na plantação coletando dados e aplicando herbicida.

Essa ainda não é uma realidade de todo o campo brasileiro, mas já tem produtor fazendo testes com a supermáquina agrícola movida a energia solar e que custa, em média, R$ 380 mil.

“A função dele [do robô] é de monitoramento, tanto do desenvolvimento da lavoura, quanto da quantidade de praga”. Conta Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da empresa de tecnologia que criou a máquina.

Assim, o robô agrícola consegue coletar dados e avaliar milhares de plantas em um curto espaço de tempo, além de despejar, sozinho, herbicida nas plantas daninhas, acrescenta Pavão.

O agricultor de Cesário Lange (SP) Felipe Ribeiro é um dos produtores que decidiu adquirir a máquina para fazer testes, há dois anos.

Ele usa o robô para pulverizar apenas uma parte da sua plantação de soja, pois é muito difícil transportar o equipamento de um lado para o outro.

“Ele é muito mais voltado para aplicações pontuais, não para substituir o meu pulverizador”, ressalta Felipe.

Apesar disso, o agricultor conta que, com robô, ele conseguiu economizar na pulverização. “[Com o robô, eu consigo] rendimento e economia. Ele tem entregue isso até hoje”, diz.

Robô criado por cientistas cubanos

O robô criado por um grupo de cientistas cubanos que abriu uma empresa de tecnologia no interior de São Paulo, em 2007.

Aliás, um dos desenvolvedores do robô é o engenheiro Britaldo Hernandez, que, depois de se formar em Engenharia, foi trabalhar para o governo cubano desenvolvendo tecnologias para as lavouras de cana-de-açúcar.

Assim, nos anos 90, ele viajou para Araçatuba (SP) para conhecer as usinas brasileiras e voltou para a terra natal com vontade de modernizar as coisas em seu país.

“Eu sempre tentei fazer o melhor para Cuba e não pude. Mesmo com os problemas que o Brasil tem, aqui é muito melhor para fazer tecnologia”. Conta Hernandez.

Fonte: g1