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Arábia Saudita recebe corte de petróleo dos EUA sendo o maior corte desde 2020, quando os bloqueios do Covid-19 derrubaram a demanda por petróleo em todo o mundo.

Arábia Saudita responde às acusações de petróleo dos EUA

O grupo Opep+ anunciou que cortaria a produção a partir de novembro, para lidar com a incerteza no mercado global.

Os líderes da Arábia Opep negaram (5) as insinuações de que estavam armando energia, sobre o petróleo dos EUA já que Washington acusou a organização de “ficar do lado da Rússia”.

Contudo, eles estão usando energia como uma arma, para o ministro da Energia da Arábia Saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, em uma entrevista coletiva em Viena na quarta-feira.

“Uma pergunta muito provocativa. Mas, que tenho prazer em responder, Hadley”, respondeu o príncipe Abdulaziz.

Enquanto vários meios de comunicação especulavam que a Opep poderia reduzir a produção em 500.000 a um milhão de barris por dia, a organização anunciou que o corte seria de dois milhões de barris por dia, o equivalente a 2% da demanda global. É o maior corte desde 2020, quando os bloqueios do Covid-19 derrubaram a demanda por petróleo em todo o mundo.

Arábia e o petróleo dos EUA

“Então, claro que a Opep+ está se alinhando com a Rússia com o anúncio de hoje”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a repórteres a bordo do Air Force One.

A Casa Branca também divulgou um comunicado do conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan e do diretor do Conselho Econômico Nacional, Brian Deese, que disse que o presidente Joe Biden estava “decepcionado com a decisão míope” de cortar a produção e que Biden “consultará o Congresso sobre ferramentas adicionais”. e autoridades para reduzir o controle da OPEP sobre os preços da energia”.

Por isso, a decisão da Opep veio enquanto a UE se preparava para anunciar um novo pacote de sanções contra Moscou, que tentaria impor da Arábia um teto de preço ao petróleo russo por meio de restrições de transporte. Mas, o teto de preço foi endossado pelos EUA e seus aliados do G7.

Sendo assim, a organização ainda tem uma “porta aberta” para a UE discutir questões de energia, disse o secretário-geral da Opep, Haitham al-Ghais, do Kuwait, a Gamble : “Estou esperando que alguém bata nessa porta”.

“Não estamos colocando em risco os mercados de energia”, acrescentou al-Ghais. “Estamos fornecendo segurança e estabilidade aos mercados de energia.”

“Tudo tem um preço. A segurança energética também tem um preço”, respondeu al-Ghais.

 

 

 

Fonte: jornaldeangola