Esse retorno e prova que ele pode ser a opção mais empolgante na hora de renovar os seus looks

A tendência das passarelas propõem um retorno aos clássicos nos lembrando por que peças atemporais ganharam esse título. A seguir a gente compartilha mais sobre esse retorno e prova que ele pode ser a opção mais empolgante na hora de renovar os seus looks.

Aliás, ninguém mais aguenta falar em quiet luxury, mas sabemos que tendências nascem em um contexto e, sem dúvidas, o êxito do luxo silencioso é um sintoma do cansaço com a rapidez do ciclo. Até a Gen-Z se rendeu ao impulso, segundo a última pesquisa divulgada pela plataforma Real Real sobre as buscas por vintage na faixa etária, apontando que itens de apelo clássico têm apresentado crescimento exponencial. Inclusive nos consumidores mais jovens.

Adivinhem qual foi o item mais celebrado nas últimas coleções? Um novo shape conceitual? Peças bordadas? Recortes? Nada disso, o mais festejado e visitado dessa vez foi a indefectível camisa branca. Isso mesmo. Kaia Gerber abriu o último desfile couture da Valentino a bordo de jeans slouchy, camisa branca e brincos maxi. Lógico que tratando-se de alta-costura, os detalhes são um caso à parte: o jeans continha brilhos e os acessórios eram esculturais, porém a camisa surgiu em sua forma clássica e inabalável.

Tendência Clássicos

Dua Lipa, famosa pelas produções dignas de popstar com todo o brilho e excesso que tem direito, foi jantar recentemente usando um combo bem parecido.

Assim o desejo por itens clássicos, além de efeito colateral do excesso de informação dos tempos atuais, também tem a ver com a década mais celebrada da temporada, a de 80! E é esse viés que deixa tudo mais interessante. Afinal, a forma de usar transforma completamente a mensagem comunicada e, se por um lado camisas e regatas básicas são indispensáveis e conferem casualidade, através das lentes dos excessos oitentistas as peças atemporais se tornam subversivas, esbanjando força.

Foi esse período que consagrou de vez a entrada da mulher no ambiente de trabalho corporativo dando luz ao power dressing. Pense em uma alfaiataria poderosa de silhueta marcantes. Na prática, isso se traduz na profusão de blazers oversized e com ombros marcados. Além de acessórios icônicos, como óculos aviador e bijus maxi, sexy e intimidantes.

Transitando entre feminino e masculino, o terninho amplo é elemento chave do guarda-roupa 80’s e ganha a companhia de um styling nostálgico como a polêmica faixa no cabelo. Polarizantes, mas tiro e queda para correr da monotonia fashion.

Aliás, o colete não pode faltar e é ingrediente infalível para elevar looks, indo do festival à sala de reuniões.

Aliás, quem também deu as caras foi a saia lápis. Emblemática dos 80’s e imortalizada por nomes como Mugler e Alaia, ela se destaca com texturas e detalhes interessantes como fenda.

Sendo assim, transitando entre o sex appeal da femme fatale e o lady like sofisticado das saias midi, a tensão entre suave e pesado é fundamental para construir o mood.

Contudo, fórmulas simples como slip dress, trench coat e sapato de bico fino tem preferência, novamente contrastando o clima boudoir e lânguido do cetim com a estrutura da alfaiataria e pontas afiadas. Se a produção for arrematada por brincos statemen, melhor ainda.

Tendência Clássicos

As estampas em evidência são uma seleção das padronagens mais tradicionais composta por risca de giz, poá, listras e tartan. A última, aliás, belo exemplo de símbolo aristocrático eventualmente reapropriado pelo movimento punk via Vivienne Westwood.