A introdução de avatares por IA, no entanto, não está livre de críticas
A era digital continua a evoluir com inovações surpreendentes e o TikTok está na vanguarda com seu mais recente anúncio de recurso de anúncios com influenciadores de IA.
Na última segunda-feira, a plataforma revelou uma nova ferramenta que possibilita a criação de anúncios utilizando avatares gerados por inteligência artificial. Essa funcionalidade promete revolucionar a maneira como as marcas interagem com o público.
As empresas agora têm a opção de selecionar entre diversos avatares pré-fabricados, todos baseados em gravações de atores reais que foram compensados pelo uso de suas imagens. Alternativamente, as marcas podem optar por avatares completamente personalizáveis, ajustando-os para que se assemelhem a um influenciador específico. Esse recurso ainda está em fase de testes, mas aponta para uma nova direção em publicidade digital.
TikTok influenciadores IA na publicidade
Jessy Grossman, fundadora do grupo Women in Influencer Marketing, comentou sobre as potencialidades dessa tecnologia. Segundo ela, a inteligência artificial não substitui a criatividade humana, mas serve como uma ferramenta que amplia as capacidades dos criadores de conteúdo, permitindo maior produção sem comprometer a qualidade.
Com sua robusta plataforma de publicidade, o TikTok já se estabeleceu como um líder no setor, atraindo grandes marcas e gerando altas receitas publicitárias. Apesar de algumas incertezas nos Estados Unidos, a empresa se mantém otimista com o futuro da publicidade na plataforma.
A introdução de avatares por IA, no entanto, não está livre de críticas. Mara Einstein, professora de marketing no Queens College e autora, além de criadora no TikTok, expressou preocupações quanto à possível confusão que essa tecnologia pode causar entre os usuários. Segundo ela, os avatares não se confundem facilmente com humanos devido à sua fala e comportamento característicos. No entanto, a ausência de um elemento humano nos anúncios pode reduzir o impacto desses junto ao público.
Fonte:economicnewsbrasil