Teatro de fantoches é estratégia para despertar interesse e sensibilizar criançada para o combate ao aedes
O Teatro na capital MS é para sensibilizar a criançada sobre o aedes e envolver toda a sociedade e educar desde cedo para as ações de prevenção.
Dessa forma, fundamental para que tenhamos cidadãos mais conscientes para o senso de coletividade. Mas, um dos desafios dos profissionais de saúde que incluem em sua rotina o trabalho de orientação nas escolas municipais de Campo Grande.
Por isso, as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti -transmissor da dengue, zika e chikungunya – por exemplo, um assunto que vem sendo difundido há décadas e de inúmeras maneiras. No entanto, algumas estratégias têm o poder de nos envolver e aguçar o nosso subconsciente para que a teoria seja executada na prática.
Uma forma encontrada pela equipe da Unidade de Saúde da Família (USF) Vila Nasser para tratar de um assunto tão massivamente abordado, foi integrar o lúdico às orientações de rotina, através da apresentação de um teatro de fantoches. Desta vez, a atividade realizada na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), Fátima de Jesus Diniz Silveira.
Sendo assim, a esquete elaborada e apresentada pelos agentes comunitários de saúde, desperta o interesse da criançada aos cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito. Em um diálogo de fácil entendimento e instrutivo, os pequenos são envolvidos na missão de combater este vilão tão perigoso e com o dever de casa.
Teatro na capital MS para a criançada
Para a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Veruska Lahdo, o trabalho de orientação feito nas escolas, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), é extremamente importante, uma vez que as crianças se tornam agentes multiplicadores de informações.
“É importante despertar desde cedo nestas crianças a importância da prevenção e de que cada um de nós tem o seu papel neste trabalho. Através delas, nós também estaremos chegando aos lares porque o que ela aprende lá na escola ou na creche ela leva para casa e muitas vezes até começa a cobrar os seus país da necessidade de ter os devidos cuidados, como não deixar recipientes que acumulem água descobertos, entre outras orientações”, disse.
Contudo, a superintendente lembra que a 80% dos focos do mosquito encontrado dentro do nosso lar, diferente do que muita gente pensa. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal.
“Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, destaca.
O maior número de focos encontrados em pequenos depósitos de água, como garrafas, vasos de plantas, embalagens plásticas, entre outros.
As ações de combate à proliferação do mosquito estão sendo intensificadas nos bairros com maiores índices de infestação e dentro da rotina nas demais regiões.
“O trabalho de combate ao Aedes aegypti é constante. Então, diariamente as nossas equipes estão empenhadas nas ações de rotina e mutirões com o objetivo de reduzir os índices de proliferação e, consequentemente, de notificações da doenças transmitidas pelo mosquito, como a dengue, zika e chikungunya”, diz.
No fim do ano passado, o município iniciou mais uma edição da campanha Mosquito Zero, que se estendeu até o mês de março deste ano. Mas, um pouco mais de cinco meses, aproximadamente 55,3 mil imóveis foram inspecionados nas sete regiões urbanas durante a campanha.
Por isso, cerca de 300 agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde (CCEV/Sesau) estiveram mobilizados nas ações. Ao todo foram 39 mil depósitos e 2,6 mil focos eliminados.
Neste mês, a Prefeitura de Campo Grande lançou uma campanha educativa nas redes sociais, sites, emissoras de rádio e TV com objetivo de sensibilizar e reforçar o pedido de conscientização da população em relação as medidas de prevenção e combate do mosquito Aedes aegypti.
Dados epidemiológicos
De 01 janeiro a 16 de maio deste ano, Campo Grande registrou 10.314 notificações e dois óbitos provocados por dengue. No mesmo período, confirmado 1 caso de Zika e seis de chikungunya.
Fonte: campo