Trinta e três unidades, entre UBS e USF, dos sete distritos sanitários, visitadas pelos auditores estaduais de controle externo
O chefe da Divisão de Fiscalização da Saúde do TCE-MS, Haroldo Oliveira Souza, apresentou para a imprensa as primeiras impressões sobre os achados, o planejamento e a metodologia utilizada na fiscalização ordenada na atenção primária de saúde de Campo Grande, realizada 31 de maio.
Dessa forma, trinta e três unidades, entre UBS e USF, dos sete distritos sanitários, visitadas pelos auditores estaduais de controle externo do TCE-MS, divididos em 11 equipes.
“A fiscalização tem por objetivo levantar a situação em que se encontram os serviços de atenção primária do Município de Campo Grande, para que a partir daí seja possível promover correções e ajustes pontuais e também identificar objetos relevantes para fiscalizações futuras”, destacou o chefe da Divisão.
Então, a importância do planejamento para o sucesso de uma ação como essa também abordada por Haroldo Souza.
“É um trabalho complexo, metodológico que não se faz do dia para a noite. Levou meses planejando e idealizando. Então, buscamos inspiração em um projeto exitoso realizado pelo TCE de São Paulo, baseado em técnicas de auditoria governamental. Mas, a decisão de começar por Campo Grande foi uma questão de logística somada a importância de ser a capital e ter a maior população do Estado”.
TCE-MS metodologia fiscalização
O trabalho de fiscalização ordenada feito por meio de questionário e registro fotográfico do funcionamento das unidades, recursos humanos, instalações e equipamentos; medicamentos e insumos, exames, imunização, assistência à gestante, resolubilidade, fluxo assistencial e informações em saúde.
Haroldo ressaltou ainda que o trabalho vai estendido às demais fases de atendimento.
“A ideia é conhecer a situação de todas as fases, da atenção primária, que é a porta preferencial de entrada do usuário no SUS e atende a maioria dos problemas de saúde, passando pela atenção secundária que são as clínicas especializadas e unidades de pronto atendimento, até a atenção terciária responsável pelos hospitais de grande porte com atendimentos de alta complexidade, para depois disso propor e discutir as soluções para os gestores”.
Sendo assim, os achados da fiscalização ordenada consolidados pela Divisão de Fiscalização da Saúde em um relatório que encaminhado para o conselheiro relator da ação, Marcio Monteiro, para que ele faça as recomendações aos gestores.
Fonte: tce.ms