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O efeito da estimulação nas mudas de cevada descrito como “constante” e “transitório” no estudo publicado

Suecos criam “solo eletrônico” que ajuda plantas a crescer

Cientistas suecos tentam resolver esse último problema e desenvolveram uma espécie de “solo bioeletrônico”, que batizaram de eSoil

Um estudo publicado na revista PNAS, investigadores da Universidade de Linköping desenvolveram um “solo eletrônico”  para cultivo de plantas sem solo, conhecido como hidroponia. Diversas fazendas já utilizam o conceito em todo o mundo, que tem como vantagem não depender de condições climáticas e ambientais. Por serem mantidas em estufas, essas plantações também ficam livres de pragas.

Mas existem, claro, as desvantagens. O espaço é mais limitado e, portanto, menos efetivo para fins comerciais. Além disso, a manutenção de espaços hidropônicos é mais cara, com alto consumo de energia. E as plantas crescem mais lentamente na comparação com a agricultura tradicional.

Assim, cientistas suecos tentam resolver esse último problema e desenvolveram uma espécie de “solo bioeletrônico”, que batizaram de eSoil.

Do que é e como atua o solo eletrônico para plantas

  • O eSoil composto de substâncias orgânicas misturadas com um polímero condutor chamado PEDOT, que pode encontrar em sensores e telas OLED.
  • Esse “solo bioeletrônico” envia sinais elétricos para as raízes.
  • Calma, não é dar choque na planta; o eSoil trabalha com voltagens muito pequenas, na casa de meio volt.
  • O efeito da estimulação nas mudas de cevada descrito como “constante” e “transitório” no estudo publicado na Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
  • O gráfico abaixo explica como foi a experiência.

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Outros usos

Os cientistas afirmaram que serão precisos mais testes antes do lançamento de um produto. Aliás, eles querem entender se o responsável pelo crescimento foi o eSoil em si ou se foram as estimulações elétricas.

Além disso, a ideia também é estudar uma ampliação do uso do material além das culturas hidropônicas.

Se usada em uma plantação tradicional, por exemplo, o eSoil poderia se tornar uma alternativa mais ecológica para os fertilizantes, segundo os cientistas responsáveis.

Fontes: aracajunoticias, olhardigital, informe 360