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O governo central e os governos regionais apresentaram, na ordem, superavits de R$ 11,1 bilhões e de R$ 321 milhões.

Setor público tem superavit de R$ 10,7 bilhões em setembro

O resultado primário de setembro foi influenciado pelo resultado positivo do governo federal e de estados e municípios

As contas do setor público consolidado registraram superavit primário de R$ 10,7 bilhões em setembro, segundo o relatório de Estatísticas Fiscais, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (31/10).

Apesar de positivo, o resultado representa piora na comparação com o mesmo mês do ano passado. Sobretudo, quando registrou um superavit primário do setor público na ordem de R$ 12,9 bilhões. Então, nos últimos 12 meses, o superavit  primário do setor público atingiu R$ 181,4 bilhões, equivalente a 1,93% do Produto Interno Bruto (PIB).

Por isso, os dados englobam as contas do governo central Tesouro, Banco Central e Previdência, estados, municípios e empresas estatais e não inclui as despesas com juros.

O resultado primário de setembro influenciado pelo resultado positivo do governo federal e de Estados e municípios. Entretanto, o dado ficou no vermelho para as estatais.

Dessa forma, o governo central e os governos regionais apresentaram, na ordem, superavits de R$ 11,1 bilhões e de R$ 321 milhões. Já as empresas estatais registraram deficit de R$ 688 milhões.

No mês, o gasto com juros somou R$ 71,4 bilhões em setembro de 2022, comparativamente a R$ 55 bilhões em setembro de 2021. Com isso, o resultado nominal do setor público ficou em deficit de R$ 60,61 bilhões.

Então, o aumento real da receita líquida no mês derivado do crescimento na arrecadação líquida para o RGPS em R$ 1,5 bilhão. Desse modo, houve um aumento nas receitas não administradas em R$ 14,2 bilhões.

O relatório aponta que as despesas compensados pela redução nas receitas administradas em R$ 560,1 milhões e pelo crescimento nas transferências por repartição de receita em R$ 6,3 bilhões.

Dívida pública

Ao mesmo tempo, a dívida pública registrou queda pelo terceiro mês seguido. E, atingiu o menor patamar desde março de 2020, mês em que decretada a pandemia da covid-19.

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que compreende governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu 77,1% do PIB (R$ 7,3 trilhões) em setembro de 2022.

Fonte: agenciabrasil