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Manuel Valdovinos e família

Professor inocente cumpre 21 anos na prisão

Manuel Valdovinos foi libertado depois que a suposta vítima foi encontrada viva e bem nos Estados Unidos

Um professor que passou 21 anos em uma prisão no México por um assassinato que nunca aconteceu foi libertado. Isso, porque encontradam a suposta vitima viva e bem nos Estados Unidos. Manuel Valdovinos disse que as autoridades mexicanas ainda não se desculparam pelo enorme erro judiciário. O professor inocente foi libertado de uma prisão no México depois de cumprir 21 anos por um assassinato que nunca aconteceu.

Professor na cidade de Texcoco em 2000, Manuel foi preso e teria confessado o assassinato de Manuel Martínez Elizalde. Ele foi condenado a 41 anos atrás das grades e, finalmente, saiu da prisao na semana passada. Isso, porque encontraram a suposta vítima de assassinato viva nos Estados Unidos.

Professor inocente passou por espancamentos e torturas

Manuel sempre manteve sua inocência e afirma que a polícia o espancou e torturou para que ele confessasse algo que ele nunca fez. Segundo um boletim local, a polícia levou Manuel para um armazém e pendurou-o “com correntes, espancou-o e aplicou-lhe choques eléctricos, depois meteu-o num jarro de água gelada para que os ataques não fossem notados”.

Então, em 2006, um tribunal mexicano descartou evidências de DNA revelando que o corpo usado para condenar Manuel não era de Elizalde. Em uma carta ao presidente mexicano Andres Manuel Lopez Obrador, que deu sinal verde para sua libertação, Manuel disse: “Hoje posso dizer que depois de ter sido vítima de tortura, detenção arbitrária, fabricação de um crime.

“Vim justamente por lhe pedir ou avisar que estamos nos unindo como uma equipe para trabalhar juntos para erradicar a corrupção dentro dos tribunais, dentro do Poder Judiciário que, espero, pode se estender principalmente ao estado do México, porque Manuel Martínez Elizalde é vivo e fui vítima de tudo isso e posso verificar. ”
O humilde professor de música disse ter visto muitas pessoas “que tiveram sua liberdade tomada sem apoio legal” durante seu tempo atrás das grades.