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Mato Grosso do Sul ocupa a 5ª posição no ranking brasileiro com 4,36% do faturamento com exportações de carne de frango

Preço médio do frango tem valorização de mais de 20% no atacado de MS

Variação foi registrada comparando o mês de julho de 2021 com o mesmo período do ano

O quilograma do frango em Mato Grosso do Sul teve uma valorização de 20,56% em julho de 2021, se comparado ao mesmo período do ano anterior. A informação é da Ceasa/MS. Levou-se em consideração, portanto, o preço médio da mercadoria no atacado. Este foi o assunto do #MercadoAgropecuário (16).

“A valorização no período é resultado da combinação entre condição melhor de demanda e queda na produção, potencializada pelo aumento nos custos de produção em razão da alta nos preços dos principais ingredientes das rações, como milho e farelo de soja”, afirma a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira.

Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), houve uma redução de 7,62% no número de abates. Este ano, no último mês, foram 94 mil cabeças de aves. Em julho de 2020, mais de 101 mil.

Mato Grosso do Sul ocupa a 5ª posição no ranking brasileiro com 4,36% do faturamento com exportações de carne de frango

Dados do Ministério da Economia registraram aumento de 10,42% na receita de exportações também levando em consideração o mês de julho, entre 2021 e o ano anterior. Mato Grosso do Sul, nesse sentido, ocupa a 5ª posição no ranking brasileiro com 4,36% do faturamento com exportações de carne de frango.

Entre os cinco primeiros destinos, o Chile se destacou com o aumento de 300% nas compras da proteína sul-mato-grossense nos sete primeiros meses deste ano quando comparado a igual período de 2020.

“O câmbio elevado torna, dessa maneira, a proteína brasileira mais competitiva no mercado externo e impulsionou os ganhos de MS, em volume e receita, com as exportações de carne de frango”, destaca Eliamar.

Mercado Agropecuário

Quanto ao frango vivo, seus ganhos vêm sendo mais modestos: de 2,21% em relação a julho passado e de 53,85% em comparação a agosto de 2020. Mas são índices que, pelo menos por ora, tendem a permanecer inalterados, porque o produto disponível continua bastante ajustado à demanda.

Em outras palavras, se as altas são inviáveis, a perspectiva de baixas também permanece um tanto distante. Assim, a tendência é de continuidade da cotação atual (14) (R$6,00/kg), valor  que, completou 31 dias de vigência.

Ft: famasul/Avisite