Estudo de Pagamentos Gmattos mostra que método de pagamento chegou a aceitação plena pela primeira; em 2022
Próximo de completar três anos em operação, a ferramenta de pagamentos e transferência instantâneos Pix é plenamente aceita pelas principais lojas de e-commerce do Brasil.
De acordo com o Estudo de Pagamentos Gmattos, o Pix já é usado por todas as 59 principais lojas online do Brasil. A lista contempla empresas de diversos tamanhos e setores, sendo consultadas, por exemplo, Amazon, Shoptime, Uber, Drogasil e Giuliana Flores.
Em setembro de 2022, o Pix ainda não era aceito por 18,6% das maiores lojas de e-commerce do país.
Realizado desde 2021, o estudo busca mapear a evolução de um sistema que “seria um agente transformador” nos métodos de pagamento aceitos por empresas.
Evolução do Pix
Pouco antes de completar um ano, no final de 2021, uma pesquisa da Fundação Dom Cabral (FDC) revelou que 53,4% dos brasileiros ainda preferiam pagar contas e fazer compras em dinheiro. O Pix era preferência de 3,5% da população.
Contudo, o cenário mudou em 2022.
Segundo a Febraban informou em março, o Pix foi o meio de pagamento mais utilizado no ano passado, com R$ 24 bilhões de transações.
De acordo com estudo da McKinsey & Company, o Pix passou a responder por 14% de todos os valores transacionados pelas pessoas em 2022.
A McKinsey ainda aponta que 27% dos entrevistados veem o Pix como substituto do dinheiro, enquanto 19%, passaram a usar a ferramenta no lugar do cartão.
O Estudo de Pagamentos da Gmattos também explicita a mudança no cenário. Além do evidente destaque com a aceitação plena no e-commerce, nota-se que outros métodos de pagamento – que em 2021 ainda se destacavam em relação ao PIX – deixaram de ser aceitos por parte das empresas no último ano, como:
- Boleto, caiu de 75,8% para 67,8% de aceitação;
- Wallet, de 47,5% para 39%;
- Cartão de débito, de 30,5% para 27,1%.
Bancos se adiantam e deixam de oferecer transferências via DOC
Alguns bancos já estão tirando dos seus pacotes de serviços as operações via Documento de Ordem de Crédito (DOC) para pessoas físicas e jurídicas. Das cinco maiores instituições do país, o Itaú e Santander já desativaram esse tipo de transferência aos seus clientes.
O Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco já informaram aos cliente descontinuidade do serviço.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos deverão deixar de oferecer o DOC aos seus clientes até o dia 29 de fevereiro de 2024.
Fontes: zenewsai, cnn, ITforum, economiaempauta