Prefeito de Campo Grande não exigir passaporte da vacina em eventos particulares
A prefeitura de Campo Grande confirmou decisão de não exigir passaporte da vacina em eventos particulares, mas apenas a recomendação da medida. Segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), como medidas de biossegurança, adotam-se fiscalizações no aeroporto e rodoviária, além do cancelamento do Réveillon e Carnaval 2022.
Embora tenha considerado a situação gravosa, com base nas recomendações da Organização Mundial de Saúde e citado as medidas tomadas por países da Europa que adotaram passaporte da vacina, Trad disse que não pode fazer o mesmo em Campo Grande.
O prefeito disse, portanto, que os promotores de eventos que exigirem a vacinação completa podem estar em vantagem. “Se eu tivesse que escolher entre dois eventos, um que exija o passaporte, outro que não exija, eu levaria minha esposa e minhas filhas no que que exige”, disse Trad.
Nos eventos particulares, mantêm-se as medidas de biossegurança já exigidas:
- limite máximo de público.
- distanciamento.
- uso obrigatório de máscara de proteção individual.
Passaporte da vacina
O prefeito reforçou, nesse sentido, que o passaporte vacinal exige-se em eventos públicos, como nos shows previstos no Natal. Medidas de biossegurança para os eventos preveem, portanto, a distribuição dos ingressos duas horas antes do início, como forma de evitar aglomeração.
Além disso, dos 1 mil ingressos previstos, 500 serão dados a alunos das escolas municipais. E, por isso, apenas a metade estará disponível ao público em geral no dia do evento.
Dados sobre a vacinação em Campo Grande
Durante a reunião, a superintendente de Vigilância Sanitária da Sesau – Secretaria Municipal de Saúde Pública, Veruska Lahdo, apresentou dados sobre a vacinação em Campo Grande e o número de pessoas que não tomaram as doses.
Os faltantes da 1ª dose com idade de 12 anos ou mais chegam a 35.395 pessoas. Da 2ª dose, são 60.873 pessoas e, da dose de reforço que já poderiam ter tomado, 24.274 pessoas.