A feira de tecnologia CES 2025 começou (07) e vai até o dia 10 e apresentou inúmeros produtos, no mínimo, muito criativos!
A CES (Consumer Electronics Show) é conhecida por ser uma vitrine de produtos e lançamentos, muitos dos quais são experimentais e podem nunca chegar a entrar em produção.
Desse modo, a CES abre uma porta interessante, tanto para grandes empresas do ramo de tecnologia quanto para startups: lançar produtos inovadores (e até um pouco “malucos”) para atender nichos e necessidades específicas. Ou só expandir seus limites.
Espelho inteligente analisa sua saúde
O Omnia, da startup Withings (especialista em equipamentos modernos de saúde), é um espelho que parece ter saído de um episódio de Black Mirror. Ele é conectado com uma balança que mede vários marcadores de saúde quando você… olha no espelho.
A proposta é que o produto se conecte com outros gadgets da empresa, como medidores de pressão e relógios inteligentes de saúde. Então, quando você pisa na balança, ele faz um monitoramento geral, podendo oferecer feedbacks e orientações em tempo real.
Além disso, o modelo vem com assistente de voz de IA e manda as informações diretamente para seu médico (caso você queira), permitindo realizar chamadas de vídeo na tela.
Se você ficou interessado, esse é um dos casos em que o produto pode não sair do papel. A Withings afirmou que o dispositivo está em desenvolvimento, mas sem um cronograma completo.
Imagine ter um holograma dos seus amigos em casa
Diga adeus às chamadas de vídeo no celular ou no computador. Se depender da empresa holandesa Holoconnects, você poderá conversar com seus amigos, familiares e até colegas de trabalho por holograma.
A ideia da companhia é o Holobox, uma caixa em miniatura que projeta um holograma de tamanho real da pessoa com quem você quer conversar. Por enquanto, o produto sai por US$ 4.500 (apenas R$ 27 mil), sem contar a assinatura. Nesse caso, talvez seja melhor continuar com as chamadas de vídeo.
Tem medo de agulhas? A CES 2025 acabou com seu problema
Muitas pessoas têm medo de agulhas, mas isso não é motivo para deixar de tomar vacinas. Para acabar com esse possível empecilho, a empresa FlowBeams criou o BoldJet;
O produto é um dispositivo que cabe na palma da mão e lança jatos de líquido muito finos (mais finos do que um fio de cabelo) na pele. O líquido, que pode ser um imunizante, por exemplo, penetra na pele sem dor.
Por enquanto, a novidade é apenas uma ideia a ser apresentada na CES 2025. A empresa está trabalhando com a indústria de cosméticos e espera ingressar na área de saúde em breve.
Sua comida pode ficar ainda melhor… e isso não depende de você
A empresa japonesa de cervejas Kirin quer tornar as comidas melhores. A solução para isso não depende dos ingredientes, muito menos do cozinheiro, mas sim da Electric Salt, uma colher que realça o gosto do alimento.
Na prática, o talher usa correntes elétricas para concentrar as moléculas de íon de sódio e realçar o gosto do sal e do umami. Para isso, o funcionamento é um pouco complexo: enquanto você usa a colher, deve posicionar seus dedos em uma espécie de fio de metal atrás do cabo e deixar o talher na boca por alguns segundos antes de engolir a comida.
O produto já está à venda no Japão por US$ 125, pouco mais de R$ 700. A esperança da empresa é estender a disponibilidade da colher elétrica para mais países nos próximos anos.
Seu smartwatch pode ser um controle remoto
Os visitantes da CES 2025 terão diversas opções de relógios inteligentes para conhecer. Não é difícil de imaginar dispositivos com IA, com integrações fascinantes e recursos de saúde sendo exibidos no evento. A empresa finlandesa Doublepoint tem uma proposta bem mais específica que isso: um aplicativo que transforma seu smartwatch em um controle remoto.
O app foi batizado de WowMouse e pode ser usado para controlar desde TVs até o headset Vision Pro, da Apple. O segredo está no reconhecimento de gestos, que ativa um cursor para controlar os dispositivos.
O aplicativo está disponível para Android e smartwatches da Apple e custa apenas US$ 3,99, pouco menos que R$ 25.
Fonte: the washington post
