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A resolução pede a implementaçao de “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda Faixa de Gaza por um número suficiente de dias

ONU aprova resolução de Malta para guerra em Israel

Esta é a primeira vez que uma resolução sobre o tema é aprovada pelos 15 países que formam o Conselho da ONU

O Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução proposta por Malta para o conflito entre Israel e o Hamas na quarta-feira (15), que desencadeou uma crise humanitária na Faixa de Gaza.

Aliás, esta é a primeira vez que uma resolução sobre o tema tem aprovação pelos 15 países que formam o Conselho. Antes dela, rejeitadas propostas do Brasil, enquanto estava na presidência do Conselho, da Rússia duas vezes e dos Estados Unidos. Uma outra proposta dos países árabes liderados pela Jordânia teve aprovação na Assembleia-Geral.

Assim, a resolução pede a implementaçao de “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda Faixa de Gaza por um número suficiente de dias”, para que a ajuda humanitária de emergência possa prestar à população civil por agências especializadas da ONU, pela Cruz Vermelha Internacional e por outras agências humanitárias imparciais.

O texto pede, também, pela “libertação imediata e incondicional de todos os reféns” capturados pelo Hamas e por outros grupos. Além de rejeitar o deslocamento forçado de populações civis e exigir a normalização do fluxo de bens e serviços essenciais para Gaza, com prioridade para água, eletricidade, combustíveis, alimentos e suprimentos médicos.

A proposta aprovada exige, ainda, que as partes cumpram suas obrigações em matéria de direito internacional e do direito internacional humanitário, em especial no que se refere a civis e crianças. Por fim, a resolução de Malta prevê que o Conselho da ONU continue a ocupar-se do conflito.

Dessa maneira, o texto teve 12 votos a favor, nenhum voto contra e três abstenções: Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. O Brasil participou das articulações e apoiou a resolução. A Rússia propôs uma emenda à resolução que pedia por um cessar-fogo.

O texto teve inspiração na resolução aprovada pela Assembleia Geral. No entanto, a emenda teve rejeição, com cinco votos a favor, um voto contrário e nove abstenções.

Fontes: gzh, cnn, terra