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No Agosto Lilás, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres abre as formações “Diálogos para Prevenção: Mulheres Vivas. Foto: divulgação;

No Agosto Lilás, Cidadania leva formação para rede de mulheres

Uma lista de nomes tem sido lida em cada região por onde a Secretaria de Estado da Cidadania tem passado.

No Agosto Lilás, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres abre as formações “Diálogos para Prevenção: Mulheres Vivas, Feminicídio Zero” para a rede de atendimento à mulher respeitando a memória de cada vítima, além de chamar a atenção para o perfil e o vínculo com o feminicida. Para além de números, são mulheres com histórias, famílias e sonhos interrompidos.

Dessa forma, as cidades de Porto Murtinho, Campo Grande, Ivinhema, Taquarussu, Chapadão do Sul, Corguinho, Rochedo, Rio Brilhante e Jardim foram palco para as ações da campanha Agosto Lilás – “Mulheres Vivas, Feminicídio Zero”.

Luciene, Maria, Marta, Mayara, Joelma, Giseli, Eliza, Gisely, Gilvandra, Renata, Daiane, Aleandra, Simone, Cristiane, Andressa, Aline, Amália, Jennifer, Rose, Karina.

“Para nós, é estratégico fortalecer as gestoras que, na ponta, executam as políticas públicas para as mulheres. Formulando, dessa maneira, um método transversal todos os direitos garantidos pelas mulheres. É fundamental esse diálogo intersetorial, com todas as instituições”, ressalta a subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa.

Secretaria de Estado da Cidadania

Nas formações, a subsecretaria tem apresentado um breve contexto histórico da pasta, além da Secretaria de Estado da Cidadania, bem como os oito recortes sociais que engloba.

Por isso, ainda mencionados os expressivos dados de violência de gênero contra as mulheres no Brasil e em MS, quais são e onde estão as principais ferramentas e recursos para solicitar apoio institucional e realizar denúncias.

O conteúdo ministrado também abrange as medidas protetivas de urgência, o que são, como e onde solicitar, e principalmente a importância de não revogá-las, além de educação não sexista, comportamentos sociais, Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio.

“Temos reforçado sobre conceito e informações de todas as organizações. Sobretudo as que compõem a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. Assim como, a rede de atendimento à violência contra as mulheres. O propósito é falar sobre a importância do trabalho com os agressores, na perspectiva da ressocialização e prevenção dos feminicídios”, completa Manuela Nicodemos.

Sendo assim, a agenda do Agosto Lilás começou em Porto Murtinho. Durante esse 1º Encontro da Rede de Apoio de Políticas Públicas para Mulheres,  reuniram-se 75 pessoas entre parlamentares, gestores, Corpo de Bombeiros e diretoras das escolas municipais.

Assistência Social

Para a secretária de Assistência Social de Porto Murtinho, Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, é fundamental reunir todo o poder público e a sociedade civil na discussão.

“Somos a rede de apoio. Então, houve uma interlocução entre nós, estávamos trocando ideias para fazer a prevenção. A questão dessa rede de apoio, de fazer prevenção, é uma das coisas mais importantes, porque essa proteção é mais eficaz quando fazemos prevenção”, resumiu.

Depois de Porto Murtinho, a Cidadania passou por Ivinhema, Taquarussu, Chapadão do Sul, Corguinho, assim como, Rochedo, Rio Brilhante e Jardim. Sempre levando a oficina para fortalecer a Rede de Atendimento à Mulher e de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Entre gestoras, delegadas, bombeiros e servidores públicos da Assistência Social, Educação e Saúde, CRAS, CREAS, bem como, representantes da sociedade civil, a formação chegou a mais de 500 pessoas.

Sendo assim, assistente social em Rochedo, Angela Paelo Lipinski trabalha no Cras do município e destaca que formações como essas contribuem para modificar dados e comportamentos.

“Ninguém saiu daqui igual entrou. Cada uma que veio aqui vai sair, realmente, com uma sementinha, questionando algumas coisas. E, desse modo, vão poder, pelo que foi apresentado aqui, pelas condições também de estar buscando a rede”, sintetiza Angela.

 

Fonte: gov.ms