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O programa Leitão Vida da Semadesc já pagou até o mês de agosto mais de R$ 42,5 milhões em incentivos a suinocultores estaduais.

MS: Leitão Vida amplia pagamento de incentivos aos suinocultores

Leitão Vida amplia pagamento de incentivos aos suinocultores e avança em sustentabilidade

Exemplo de produção e sustentabilidade, o programa Leitão Vida da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) já pagou até o mês de agosto mais de R$ 42,5 milhões em incentivos a suinocultores estaduais.

Com 260 propriedades cadastradas, o objetivo do Leitão Vida é expandir a atividade de forma moderna, competitiva e sustentável, com capacidade para atender aos mercados mais exigentes. O volume de animais abatidos supera os 1,5 milhão de unidades em 2023.

Do total estabelecimentos inscritos 25 unidades de produção de leitões desmamados (UPLD); 2 unidades de produção de leitões com creche (UPLC).

São 7 unidades de produção de leitões terminação (UPLT); 42 unidades de crechário (UC): e 184 unidades de terminação (UT). Destas propriedades, 140 estão em nível rural avançado; 94 no intermediário e 26 no básico.

O titular da Semadesc, Jaime Verruck explicou que a suinocultura estadual é destaque em produção e sustentabilidade, e por isso o Governo aprimorou o programa de incentivos que já existia no Estado.

Resultados

“Desde 2020 aprimoramos o programa e os números mostram os resultados muito positivos. Nosso foco agora é principalmente na sustentabilidade e ainda mais tecnologia nas granjas, fazendo com que o produtor invista nas questões ambientais, sanitárias e econômicas. Somos já o Estado Multiproteína e ainda temos muito para expandir nos próximos anos”, sinalizou.

O objetivo do programa Leitão Vida é participar, efetivamente, do processo de capitalização do setor, premiando a eficiência e a eficácia do suinocultor, com incentivo financeiro, bem como produção de suínos para alimentação familiar e a gerar renda por meio da agroindústria.

O Leitão também visa assegurar e manter a saúde do rebanho, inclusive o status sanitário de zona livre da Peste Suína Clássica, e a apoiar ações para a regularização das granjas suinícolas, para obtenção de licenciamento no órgão ambiental.

Atualmente, o programa é dividido em 5 modalidades, 3 níveis de processo produtivo com 22 critérios avaliados (sanitários, ambientais, trabalhistas, bem-estar) e 2 tipos de bonificação.

Por isso, os cadastros que divididos em três níveis de incentivo e classificados automaticamente, de acordo com o questionário respondido pelo responsável técnico ao fazer o cadastramento no sistema ICMS transparente.

Para cada uma delas, existe um conjunto de critérios de produção que cumpridos, determinam o percentual do benefício recebido pelo produtor em cada uma das modalidades de produção. Além disso, todo o processo é informatizado, proporcionando mais segurança e transparência ao programa.

Requisitos

Entre os requisitos estão por exemplo cadastro no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul); ter elevado padrão de sanidade, fazer uso de tecnologias e seguir as boas práticas de bem-estar animal.

Então, quanto mais tecnificada for a granja e mais voltada para a economia circular maior o incentivo, explica o gestor de suínos da Semadesc, Rômulo Gouveia.

“Quem faz o uso de biodigestores para a geração de energia, captação de águas pluviais, tudo isso é considerado na pontuação. Inclusive já temos no Estado uma propriedade que produz biometano a partir do biogás. Isso é encadeamento da cadeia produtiva”, salientou Gouveia.

 

Fonte: gov.ms