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Morre, aos 66 anos, José Adilson Rodrigues dos Santos, o “Maguila”. Vítima de uma demência pugilística, ex-atletas de boxe. Foto: Divulgação

Morre, aos 66 anos, Maguila, em São Paulo

Vítima de uma demência pugilística, o ex-lutador sofria de uma encefalopatia traumática crônica, uma doença parecida ao mal de Alzheimer

Morre aos 66 anos, José Adilson Rodrigues dos Santos, o “Maguila”. Vítima de uma demência pugilística, o ex-lutador sofria de uma encefalopatia traumática crônica, uma doença parecida ao mal de Alzheimer, que é causada por repetitivos golpes na cabeça e afeta, principalmente, em ex-atletas de boxe.

Ainda não há informações sobre o velório e enterro do astro do esporte.

Morreu, aos 66 anos, nesta quinta-feira (66), José Adilson Rodrigues dos Santos, o “Maguila”. Vítima de uma demência pugilística, o ex-lutador sofria de uma encefalopatia traumática crônica, uma doença parecida ao mal de Alzheimer, que é causada por repetitivos golpes na cabeça e afeta, principalmente, em ex-atletas de boxe.

Ainda não há informações sobre o velório e enterro do astro do esporte.

Morre Maguila

O peso-pesado iniciou a sua carreira no esporte com a ajuda do narrador e empresário Luciano do Vale. Além disso, ele tinha uma empresa, a Luqui, que era responsável por assessorar o ex-atleta e o colocou para treinar com o famoso  treinador americano Angelo Dundee, quem era responsável por agenciar mitos do boxe, como Muhammad Ali, George Foreman e Jimmy Ellis.

Atualmente, Maguila vivia no interior de São Paulo, onde recebia um tratamento adequado para o seu problema de saúde. Uma das suas últimas aparições na mídia foi em abril, quando a sua família compartilhou um vídeo dele praticando boxe ao ar livre.

O ex-atleta anunciou a sua aposentadoria no esporte nos anos 2000.

Doença dos impactos na cabeça

A encefalopatia traumática crônica (ETC) é característica daqueles que sofrem lesões de impactos repetitivos na cabeça. Com as frequentes pancadas, Maguila acometido da neurodegenerativa evolutiva e incurável, que passa a impactar diretamente a coordenação motora e na memória da vítima. Com o declínio cognitivo, é possível observar mudanças de comportamento e sinais de esquecimento.

Cérebro para estudo

Em 2018, a família do ex-pugilista manifestou interesse na doação do cérebro de Maguila para que o órgão fosse objeto de estudos neurológicos na Universidade de São Paulo (USP).

A intenção seria a de detectar os impactos, consequências e possíveis prevenções das pancadas recebidas na cabeça ao longo dos anos como boxeador. As batidas no crânio, além do boxe, também são motivos de preocupação em outros esportes, como rúgbi e futebol americano.

O velório do ex-boxeador Adilson Maguila aberto ao público nesta sexta-feira (25), das 8h às 12h, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Em seguida, o corpo seguirá em cortejo para o enterro, restrito a amigos e familiares.

Fonte: band