O Governo do Estado está fazendo estudos para antecipar a relicitação da Malha Oeste
Após a desativação em 2015, a ferrovia Malha Oeste, que liga Corumbá a São Paulo, está operando ainda que de forma tímida, escoando principalmente minério de ferro na região de Corumbá e ainda trazendo vergalhões de ferro de São Paulo para o Mato Grosso do Sul.
A informação foi repassada pelo titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) Jaime Verruck, que esteve recentemente reunido com empresas de mineração em Corumbá.
“Existe operação da mina da Vale até Porto Esperança; existe outra até Ladário e uma terceira operação que é a Arcellor Mittal, que traz vergalhões de ferro de Mairinque (SP) até Mato Grosso do Sul, e ela encontra-se em período operacional. Isso é importante, mas não é suficiente”, salientou Verruck.
Por isso, o secretário reforçou que neste momento o Governo do Estado está fazendo estudos para antecipar a relicitação da Malha Oeste. “Estamos fazendo estudos para a relicitação da Malha Oeste para que uma nova empresa consiga a concessão do trecho.
A meta é que a nova concessionária faça a revitalização de dormentes, troca de trilhos, para que se possa escoar minérios, com toda estrutura, além de outros produtos”, destacou.
O secretário ainda relembrou a importância da reativação da malha Oeste para promover o desenvolvimento do Estado.
“Queremos promover este grande eixo de desenvolvimento dentro de MS, saindo de Campo Grande até Três Lagoas e até São Paulo”, enfatizou. Lembrando que pela ferrovia poderia ainda ser escoada a produção de celulose da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo.
“Por isso é fundamental que pensemos em todo o desenvolvimento econômico desta região e que a gente avance na revitalização da nossa ferrovia, da Malha Oeste. O Governo do Estado tem focado na estruturação logística e também na reestruturação das ferrovias em MS”, salientou.