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Junho vermelho e laranja: as 2 campanhas abordam um tema muito importante, a doação. Os estoques dos bancos de sangue caíram significantemente

JUNHO VERMELHO E LARANJA: Campanhas de doação que se completam

As duas campanhas abordam um tema muito importante: a doação

Junho vermelho e laranja, as duas campanhas abordam pois um tema muito importante: a doação. Nesta nova realidade de “crise na saúde”, os estoques dos bancos de sangue em todo Brasil, caiu significantemente. Sobretudo, neste momento de crise e isolamento social que estamos enfrentando devido ao novo coronavírus.

Mas falar deste ato nunca foi tão importante. Mais do que nunca, sabemos que uma atitude pode mover o mundo, pois, o reflexo da pandemia não está apenas na economia. Afinal, ocorreu uma paralisação do comercial ou no isolamento social.

Sabe-se até o momento, que a Covid-19 não se transmite por transfusão sanguínea. Por isso, o ato não coloca o doador em risco.

Assim, essa campanha visa conclamar a população para atitudes de solidariedade através da doação de sangue.

Junho Vermelho: campanha de conscientização sobre a doação de sangue. Um gesto simples que salva até 4 vidas, em apenas uma doação.
No dia 14 de junho, se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue. Data definida pela OMS – Organização Mundial da Saúde, em homenagem ao nascimento do imunologista Karl Landsteiner, responsável por descobrir os tipos sanguíneos.
Por isso, o mês de junho foi escolhido para simbolizar a campanha, que envolve a doação de sangue.

Junho Laranja: mês da conscientização sobre anemia e leucemia

Aliás, a campanha do mês de junho dirige-se à informação e prevenção sobre a saúde do sangue, bem como, da doação. A ideia é reservar um dia especialmente à importância da transfusão de sangue.

Pretende-se neste mês focar em  duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: a anemia e a leucemia. A anemia, apesar de muito frequente, ainda continua sendo um tema que traz muitas dúvidas à população. Já no caso da leucemia, ainda que menos frequente, também merece destaque. Sobretudo, por se tratar do principal câncer maligno da infância.

As hemoglobinopatias podem ser estruturais. Especialmente quando a hemoglobina produzida não funciona da forma adequada (ex.: doença falciforme), ou de produção. Ou ainda, quando há uma redução na taxa de produção de hemoglobinas (ex.: talassemias).

A leucemia é o câncer mais frequente em crianças

Os sinais e sintomas da anemia variam de acordo com a intensidade. Ou seja, do comprometimento de cada paciente. Assim como, da doença que está por trás de cada caso.

Em geral, uma pessoa “anêmica” pode apresentar um conjunto de sintomas que refletem uma baixa quantidade disponível de glóbulos vermelhos na circulação sanguínea. Desse modo, configuram a chamada síndrome anêmica. Cujos sintomas são fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso. Bem como, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental. A hemoglobinopatia mais conhecida é a doença falciforme. Pois, a mesma apresenta a anemia como o principal sinal da doença.

A resolução da anemia, quando feita a curto prazo, pode ser feita pela reposição de sulfato ferroso. Bem como, de vitaminas. E ainda mais, por meio da transfusão sanguínea. Mas elas possuem indicações muito específicas. E dessa forma, não podem ser generalizadas. É importante reforçar e destacar que a anemia é apenas um sinal de que existe uma doença. E que, portanto, necessita de uma investigação da causa que resultou na anemia.

Aliás, a leucemia é o câncer mais frequente em crianças. E além disso, um dos mais comuns no mundo. Assim sendo, com uma estimativa pois, de 10.180 novos casos no Brasil em 2020 (dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA). Caracteriza-se como uma doença maligna dos glóbulos brancos. Geralmente, de origem exata desconhecida. Ela pode ser classificada em relação à velocidade de evolução (aguda ou crônica). Bem como, pelo tipo celular predominantemente afetado (linfoide ou mieloide).

Sinais e sintomas da leucemia

O acúmulo de células defeituosas. Bem como, o funcionamento inadequado da medula óssea podem levar a sintomas muito variados. Isso, de acordo com o tipo e evolução da doença. Em geral, pode-se observar sintomas semelhantes à síndrome anêmica. Como por exemplo, fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso. Assim como, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental. Mas há um comprometimento mais evidente relativo à redução dos glóbulos brancos. O que levam a uma maior suscetibilidade a infecções frequentes. Bem como, febre, gânglios linfáticos inchados (“ínguas”). Além disso, ocorre perda de peso sem motivo aparente. Como também, desconforto abdominal (geralmente, pelo aumento do baço e fígado), dores nos ossos e nas articulações, entre outros.

Prevenção

Na maioria dos casos, não há um fator de risco que possa ser modificado. E que, portanto, possa ser indicado como um fator de prevenção. Aliás, há alguns fatores cientificamente comprovados que aumentam o risco de desenvolver a doença. Um deles é a exposição à radiação ionizante que ocorre em procedimentos médicos como radioterapia. O outro é a exposição ao benzeno, uma substância encontrada na gasolina, assim como, na fumaça do cigarro. E que é utilizado na fabricação de plásticos, lubrificantes e borrachas. Assim como, em tintas, detergentes, medicamentos e agrotóxicos.

Diagnóstico e Tratamento

Por se tratar de um câncer, a detecção em sua fase inicial é fundamental para que haja uma maior chance de tratamento. No entanto, não há evidência científica que justifique a realização do rastreamento de leucemias na infância. E, em geral, a investigação ocorre somente quando houver suspeita clínica. Mas, em boa parte dos casos, ocorre na infância e o diagnóstico se inicia com exames clínicos. Bem como, laboratoriais ou radiológicos, de acordo com cada paciente.

Após a confirmação diagnóstica, pois diversas modalidades terapêuticas podem ser empregadas. De acordo com os aspectos clínicos do paciente. São eles: idade, presença de outras doenças, capacidade de tolerar a terapia. E além disso, do subtipo da leucemia. O transplante de medula óssea não está indicado em todos os casos. Mas pode ser necessário, bem como a quimioterapia, imunoterapia, entre outros.