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A exportação de carne bovina do Brasil registra um crescimento inferior a 1% no acumulado de janeiro a outubro, para cerca de 2 milhões de toneladas,

Exportação de carne bovina do Brasil em 2023 vê volumes estáveis

A receita dos embarques do Brasil recuou 20% em outubro ante o mesmo período do ano passado, para US$ 982,6 milhões

A exportação de carne bovina do Brasil registra um crescimento inferior a 1% no acumulado de janeiro a outubro, para cerca de 2 milhões de toneladas, enquanto o faturamento com as vendas despencou diante de menores preços, informou (13) a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), com base em dados do governo.

“A queda dos preços do produto no mercado internacional, que vem se acentuando desde o início do ano, continua afetando o desempenho das exportações totais da carne bovina brasileira (in natura e processadas)”, disse em nota a Abrafrigo, indicando menores volumes vendidos para a China, maior importador.

Dessa forma, a receita dos embarques do Brasil, maior exportador global de carne bovina, recuou 20% em outubro ante o mesmo período do ano passado, para US$ 982,6 milhões. Mas, a movimentação, por outro lado, aumentou 2,94% no mês, para 240.946 toneladas. O faturamento com as exportações no acumulado do ano até outubro recuaram 23%, para US$ 8,76 bilhões.

Exportação carne bovina Brasil

Em outubro de 2023, o preço médio da carne brasileira foi de US$ 4.078 por tonelada, versus US$ 5.228 por tonelada no mesmo período do ano passado. Por isso, a China continua sendo o principal importador da carne bovina brasileira no acumulado do ano, respondendo por 49% das vendas do Brasil.

Até outubro, a China foi responsável pela receita de US$ 4,723 bilhões, o que representou uma queda de 32,3% na arrecadação de divisas.

Sendo assim, no volume para a China também houve queda de 7%, para 980.016 toneladas em 2023.

Os Estados Unidos se mantêm como o segundo maior importador da carne bovina brasileira, subindo de uma participação de 8% no total em 2022 para 11,8% até outubro de 2023.

Então, o Chile é o terceiro maior importador, com 82.314 toneladas em 2023 (+28,8%).

 

Fontes: forbes, ric