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Atualmente, são poucos os países ao redor do mundo que garantem legalmente alguma forma de licença menstrual para mulheres no mercado de trabalho

Empresa de MS é a primeira do Brasil a dar licença menstrual

A expectativa da empresa sul-mato-grossense é promover um aumento no bem-estar das mulheres

Pensando em proporcionar bem-estar e conforto para as funcionárias, uma das maiores desenvolvedoras de soluções em software para a gestão pública de Mato Grosso do Sul (MS) é a primeira empresa do Brasil a implantar licença menstrual remunerada.

” Certamente, eu reconheço essa licença como um grande privilégio, a gente está em um país que não tem isso como lei. Mas é muito bom pensar que a empresa que estou se importa com os processos naturais do meu corpo como algo relevante, necessário”, afirmou a analista de implantação da empresa, Bianca Pereira.

Assim, foi com sensibilidade e empatia que a administradora da empesa, que conta com mais de 500 funcionárias mulheres, implantou a licença remunerada de até dois dias para reconhecer os reais sintomas do período menstrual como cólica, sensibilidade, dores no corpo, e consequentemente, o impacto dele no ambiente de trabalho.

“Portanto, a mulher que estiver nesse período e sentir muitas dores, enxaquecas e mudanças de humor por conta dos hormônios. Deve comunicar o superior imediato e desfrutar desses dois dias para descansar e também se cuidar”, relata a CEO.

Empresa e a licença menstrual

Com essa iniciativa inovadora, a expectativa da empresa sul-mato-grossense é promover um aumento no bem-estar das mulheres. A equidade de gênero e que este exemplo seja seguido por outras empresas e possivelmente se torne Lei Federal, como já existem em alguns países.

Atualmente, são poucos os países ao redor do mundo que garantem legalmente alguma forma de licença menstrual para mulheres no mercado de trabalho. Aliás, a maioria está na Ásia, incluindo Japão, Taiwan, Indonésia e Coreia do Sul, além da Zâmbia. Recentemente, a Espanha se tornou o primeiro país ocidental a oferecer licença médica para mulheres que sofrem com fortes cólicas menstruais.

“No Brasil, não existe a opção de não trabalhar ou deixar de entregar alguma coisa, especialmente quando temos prazo, ou uma demanda de urgência. Eu já tive momentos que estava com uma dor muito forte e precisei tomar remédio para poder continuar, então só de pensar que nos dias que meu corpo estiver pedindo para eu descansar, eu vou poder fazer isso de fato e não me preocupar é um alívio”, finaliza Bianca.

Fonte: G1