A operação deve girar em torno de R$ 2,2 bilhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a aprovação de um financiamento à Embraer para produção e exportação de aeronaves comerciais. Mas, a operação deve girar em torno de R$ 2,2 bilhões.
Contudo, os recursos provenientes do BNDES Exim Pré-embarque, uma linha de crédito criada pelo banco e voltada para produção de bens nacionais destinados à exportação.
De acordo com nota divulgada pelo BNDES, a operação contribui para que a Embraer consiga retomar a produção de aeronaves nos patamares anteriores à pandemia de covid-19. Então, o texto enfatiza, porém, que a consumação do financiamento está sujeita ao cumprimento de condições prévias fixadas e à assinatura do respectivo contrato.
“O setor da aviação é considerado estratégico devido à alta tecnologia envolvida, ao emprego de mão de obra qualificada e à capacidade de gerar inovações com impactos positivos na economia do país. Além disso, trata-se de uma indústria relevante para garantia da soberania nacional por meio dos produtos de defesa. Por isso, o Brasil é um país que possui capacidade para projetar, fabricar e exportar mundialmente aeronaves comerciais, executivas, de defesa e agrícola”, acrescenta a nota.
O texto também registra que a nova operação reitera o apoio do banco à indústria aeronáutica e lembra que o BNDES é parceiro da Embraer desde 1997, já tendo financiado cerca de US$ 25 bilhões em exportações. Esses recursos teriam viabilizado a produção e exportação de mais de 1.275 unidades para companhias aéreas ao redor do mundo.
Fundada em 1969 pelo Governo Federal, a Embraer privatizada em 1994.
O governo brasileiro continua sendo acionista e tem direito de veto sobre algumas decisões estratégicas. Dessa forma, a empresa já produziu mais de 8 mil aeronaves e é atualmente a principal fabricante de jatos comerciais de até 150 assentos.
Recentemente, houve tratativas para que seu negócio de aviação comercial fosse abarcado por uma nova empresa. Ou seja, uma joint-venture com 80% de participação da norte-americana Boeing e 20% da Embraer. Em 2020, no entanto, a Boeing desistiu da parceria.
Fonte: agencia brasil