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Relatório da UNESCO foi publicado logo após a cúpula da COP26, na qual 200 países aprovaram um pacto mediado pela ONU

EDUCAÇÃO: UNESCO diz em seu relatório que humanidade está em perigo

Relatório da UNESCO identifica principais questões em que todos os países devem centrar seus sistemas educacionais

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, conhecida como UNESCO desenvolveu, nos últimos dois anos, um relatório para definir as metas internacionais de educação.

O relatório é intitulado Reimaginando Nossos Futuros Juntos: Um Novo Contrato Social para a Educação. Identifica, dessa maneira, as principais questões em que todos os países devem centrar seus sistemas educacionais.

“Os principais problemas que estamos tentando resolver são as mudanças climáticas, retrocesso democrático, crescente desigualdade social e crescente fragmentação social. E o relatório está dizendo que este é o negócio das instituições educacionais ”, diz Fernando Reimers, diretor da Global Education Innovation Initiative da Universidade de Harvard e membro da comissão da UNESCO sobre o Futuro da Educação.

“A menos que as instituições educacionais alinhem intencionalmente o que fazem com esses quatro desafios, nosso futuro como humanidade está em perigo”, completa.

Relatório da UNESCO publicado logo após a cúpula da COP26

Infelizmente, Reimers diz que o sistema educacional dos Estados Unidos não projetou-se atualmente para enfrentar esses desafios. “Estou muito preocupado, francamente, com a desconexão entre a educação na América e os grandes desafios da América”, avisa.

O relatório foi publicado logo após a cúpula da COP26, na qual 200 países aprovaram um pacto mediado pela ONU. Segundo os críticos, fica aquém de limitar o aquecimento global. Depois que os delegados lutaram para resolver os principais pontos de conflito, como a eliminação progressiva do carvão, subsídios aos combustíveis fósseis e apoio financeiro para baixo países de renda.

Mudança climática

Para ajudar a lidar com a mudança climática, Reimers diz que as universidades de pesquisa devem fazer parceria com escolas de ensino fundamental, médio e médio para desenvolver currículos para a próxima geração de cientistas do clima e devem abrir acesso a pesquisas e dados disponíveis.

“Convocamos as 28.000 universidades do mundo a fazer, portanto, parceria com os sistemas escolares com o objetivo de colaborar. E compartilhar o que sabem e construir currículo”, diz ele.

E Reimers diz que a colaboração entre escolas e setores empresariais pode, nesse sentido, ajudar a resolver muitas das outras preocupações levantadas pela comunidade internacional.