A Seleção embarcou pela primeira vez em um voo fretado para a Copa do Mundo
Depois de dois dias na capital do país, a delegação da Seleção embarcou do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck rumo à nona edição da Copa do Mundo Feminina. Sendo assim, presente em todas as edições, desde 1991, o Brasil vai encarar quase 25 horas de voo até a Austrália, onde realizará um período de treinos até a estreia contra o Panamá no próximo dia 24, em Adelaide. Na sequência, as comandadas de Pia Sundhage terão pela frente a França, em Brisbane (29) e a Jamaica, em Melbourne (2). Os três compromissos na agenda são pelo Grupo F.
Assim, depois de se apresentarem à técnica Pia Sundhage no sábado, de um treino rápido no Mané Garrincha com direito a encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da goleada por 4 x 0 contra o Chile, no Mané Garrincha, com gols de Gabi Nunes, Duda Sampaio, Luana e Geyse, o grupo de 23 convocadas e três suplentes descansou no Setor Hoteleiro Norte e encarou a madrugada fria de Brasília com menos de 10 graus em direção ao aeroporto.
Seleção feminina
A Seleção embarcou pela primeira vez em um voo fretado para a Copa do Mundo. O investimento no conforto das atletas é inédito na história das participações do país na competição. A aeronave foi customizada para as passageiras. Além das jogadoras, 31 membros da comissão técnica seguiram para a Oceania. O plano de voo inclui uma escala no Taiti para abastecimento antes da aterrissagem no destino, Brisbane, às 7h35 da manhã desta terça-feira no horário de Brasília, 18h35 no relógio local. São 11 horas de fuso. Logo depois do trecho aéreo, o grupo embarcará de ônibus até Gold Coast, sede dos treinos.
Além do voo fretado, o embarque teve uma outra novidade. O elenco embarcou usando a alfaiataria oficial de apresentação. Segundo a CBF, uma parceria fashion da entidade com a grife Animale. “Os looks foram feitos exclusivamente para as guerreiras do Brasil usarem na chegada à Austrália”, explica a assessoria de imprensa da Seleção Brasileira feminina.
Assim, vice-campeão em 2007, na segunda das seis edições com presença da rainha Marta no elenco, o Brasil busca o título inédito. Há 16 anos, bateu na trave. O time esteve perto da taça, mas perdeu para a Alemanha, por 2 x 0, em Shangai, na China. De lá para cá, o Brasil não pisou mais nas semifinais. Aliás, essa é uma das metas da técnica Pia Sundhage. A sueca também busca o título inédito. Em 2011, os Estados Unidos perderam o título para o Japão, na Alemanha.
Fonte: correiobraziliense